Segundo o Projeto de Lei de Responsabilidade Educacional (PL
7.420), que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, os políticos podem
ficar inelegíveis por quatro anos caso os indicadores educacionais piorem ao
fim de suas gestões. O texto será tema de uma audiência pública que deve
ocorrer ainda neste mês no Congresso. A proposta representa um ganho para
professores, pais e alunos, já que atualmente não existe nenhuma
responsabilização para os prefeitos que não cumprem as diretrizes do Plano
Nacional de Educação (PNE) – como atingir as médias estabelecidas nas
avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esse (PL) é
um instrumento jurídico para que as famílias possam cobrar mais atenção e
investimentos para o ensino público e para que os professores possam recorrer
ao Ministério Público caso as metas não sejam atingidas. Pelo projeto de lei,
os governantes não podem deixar a cidade com o Ideb menor do que o resultado
obtido pela administração anterior. Para melhorar o desempenho dos alunos, o
projeto de lei define que todas as escolas devem estar equipadas com
laboratórios de informática e bibliotecas. Mas os prefeitos criticam o uso de
um único termômetro para avaliar as ações dos gestores. Para o projeto de
Responsabilidade Educacional ser aprovado, ele depende da sanção do Plano
Nacional de Educação (PNE), que tramita há três anos no Congresso. O relator na comissão especial que analisa o projeto de lei de
Responsabilidade Educacional (PL7420/06), deputado Raul Henry (PMDB-PE), espera
ver o parecer ao projeto aprovado até o fim de novembro, embora reconheça que
sua aprovação depende de uma outra, a do Plano Nacional de Educação, uma vez
que a proposta faz referências ao PNE.
MAIS UMA LEI DE "FAZ DE CONTA"... ESSES PREFEITOS NÃO SÃO CASSADOS POR ROUBAR O DINHEIRO PÚBLICO... IMAGINE!
ResponderExcluirROBERTO SALES DE JESUS
Só vou acreditar nisso, quando ver um só sendo punido.
ResponderExcluirDaniel Lopes
Só assim a reeleição será impedida.
ResponderExcluirEntretanto, não acredito que esta seja a maneira mais correta de incentivar a melhoria da qualidade do ensino público no país.
O problema não está apenas na questão do financiamento e sim num todo, pois nossas escolas estão sucateadas; nossos professores desmotivados, com salários ruins e condições péssimas de trabalho... etc.
Orlando Brito de Oliveira