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27 de outubro de 2013

ESPECIALISTAS DEFENDEM VOLTAM DO VOTO EM PAPEL



Especialistas criticaram hoje o fato de o Brasil ser o único país sem a confirmação impressa individual do voto. Durante audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, professores da Universidade de Brasília (UnB) e integrantes do Fórum do Voto Seguro na Internet disseram que o programa usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é seguro e defenderam que o processo eleitoral tenha um mecanismo que também confirme em papel a escolha do eleitor no momento da votação. Segundo a Agência Brasil, a bandeira defendida pelos especialistas é a de que o voto impresso seja confirmado na hora pelo eleitor e descartado imediatamente após a checagem, ainda na zona eleitoral, para evitar a retomada da prática que ficou conhecida como “voto de cabresto”, quando eleitores eram coagidos a votar em determinado candidato. Para o moderador do Fórum do Voto Seguro na Internet, Amílcar Brunazo Filho, que participou do processo de implantação das urnas eletrônicas no país, o sistema de votação atual não garante ao eleitor que a escolha dele foi gravada de fato no sistema eleitoral. “Só tem a confirmação na tela. Depois que o voto foi gravado, ele não pode ver, não pode conferir”, criticou.

7 comentários:

  1. Antonio Bispo de Freitas27 outubro, 2013

    Os dois tipos citados podem ser facilmente manipulados, então não vejo diferença entre usar um e outro, a não ser a praticidade...

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  2. Paulo do Pontalzinho27 outubro, 2013

    Um computador, por mais protegido que esteja, é potencialmente vulnerável a vírus e invasões cujos métodos se aperfeiçoam na mesma proporção dos aplicativos protetores. Desconfio que algumas empresas proprietárias de antivírus mantêm um setor específico para criar os que elas próprias, depois, vão eficientemente combater. É a melhor explicação que encontro para a propagação dessa praga cibernética.
    A urna eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a um micro. É programada por seres humanos e seu software é alterável de acordo com as peculiaridades de cada pleito. Por ser programável pode sofrer a ação de maliciosos que queiram alterar resultados em seus interesses e modificar o endereço do voto com mais facilidade do que se inocula um vírus no seu micro via Internet. Além disto, pode desvendar nosso voto, pois o número do título é gravado na urna na mesma ocasião e fica a ela associado.
    Há várias formas de se fazer isto. Por exemplo: é possível introduzir um comando que a cada cinco votos desvie um para determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o número de outro.
    Talvez eventuais alterações maliciosas sejam possíveis de serem detectadas a posteriori. Mas descobrir a fraude depois de ocorrida não adianta. O importante é prevenir.

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  3. DANILO BASTOS27 outubro, 2013

    URNA ELETRÔNICA = ESTELIONATO ELEITORAL...

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  4. Adriana Nogueira Fontes27 outubro, 2013

    Fica uma pergunta no ar: Por que países como Estados Unidos, Inglaterra, França, entre outros, o voto NÃO É ELETRÔNICO???

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  5. Leonardo Conrado da Silva27 outubro, 2013

    Num mundo onde as coisas são feitas pelo seres humanos, desenvolvidos por eles, monitorados por pessoas, dá para transparecer imparcialidade?
    Ainda mais quando o destino de nossos direitos são fraudados. Vai saber se manipularam os votos e colocaram políticos que não estão nem aí com o povo.

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  6. Bernadete Guimarães de Oliveira27 outubro, 2013

    O Golpe é mais simples do que parece. E se valem das falhas virtuosas do processo.
    Quem fiscaliza quem são os “voluntários” que estão trabalhando nas eleições?
    Existem lugares que a equipe da mesa, liberam sua urna, assinam e votam por você.
    Com o grande índice de abstenções quem audita as assinaturas?
    Quem cruza os dados da seção de votação x justificativas para ver se a matemática bate?
    Estamos de olho!

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  7. Kleber Tavares dos Santos27 outubro, 2013

    Com todas as suas possíveis fraquezas, não dá para comparar o sistema atual com o voto manual, onde eleição era ganha na mesa de apuração.

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