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26 de outubro de 2013

A ESMOLA INFANTO-JUVENIL ESTIMULA A REPRODUÇÃO DA MISÉRIA



A despeito de o “Trabalho Infantil” estar se tornando cada vez mais presente na mídia nacional e nos mais diversos fóruns e espaços de discussão, o problema é mais antigo do que o que se imagina e assola essas terras desde a era do Descobrimento. Crianças e adolescentes foram separadas de suas famílias e embarcadas para serem exploradas pelo trabalho, e até mesmo sexualmente, durante as grandes navegações e o processo de ocupação da Terra de Santa Cruz. Em 1988, finalmente uma providência: a Constituição Federal proibiu e definiu como precoce todo trabalho desenvolvido por pessoas com idade inferior aos dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos quatorze, e ainda os que incluem atividades noturnas, perigosas ou insalubres, com limite de idade mínima de dezoito anos. Mais dois anos e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), então promulgado, ratifica a CF e proíbe sua realização em locais prejudiciais à formação e desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, bem como àqueles realizados nos horários que não permitam a frequência à escola. Lançado pelo governo federal há 16 anos, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) sofreu, recentemente, algumas necessárias modificações para o alcance de seu principal objetivo que é erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016 e todas as suas formas até o ano de 2020. Uma dessas alterações foi o redesenho do seu confinanciamento focalizando maior investimento, especialmente, nas ações de divulgação e sensibilização. Para a concretização dos direitos fundamentais da criança e do adolescente sem distinção e, especialmente, para a erradicação do trabalho infantil, não serão suficientes todo o aparato legal e de mecanismos estatais já disponíveis para o enfrentamento desta realidade, mas será fundamentalmente necessária a adesão da sociedade em geral, pois, caso contrário, permanecerá murmurando dos graves efeitos da pobreza enquanto alimenta seu ciclo sem perceber.

7 comentários:

  1. São por matérias iguais a estas que Val Cabral é considerado por outros blogs, como, o criador de caso e polêmico da imprensa itabunense, mas, na hora de mostrar as notícias reais, como elas são essas mesmas páginas tremem para não desagradar as gangs petistas, agora mesmo eles publicara o ataque dos terroristas "black blocs", ao oficial da PM paulista, mostraram a forto de um policial de arma em punho mas não mostraram os bandidos mascarados amiguinhos de Caetano Veloso, com uma placa de ferro massacrando o oficial da PM.

    Carlos Silva Matos

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  2. Considero este seu blog como o mais inteligente e interessante.
    Parabenizo vc por sua capacidade de expressar bem o que gosto de ler e saber.
    Sandoval Novais de Oliveira

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  3. Robson Vieira de Souza26 outubro, 2013

    Se eu não posso ensinar a pescar, eu dou o peixe.
    Uma multidão sentia fome e Jesus alimentou, não mandou ninguém ir pescar.
    Óbvio que cabe ser honesto e oferecer oportunidades, mas na falta de oportunidade eu pago pelo menos um café com pão e manteiga.
    Quem tem fome não espera 30 dias para comprar comida, e se for uma criança então mais um motivo.
    Acomoda? sim as vezes sim! Acomoda sempre? não.

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  4. José Rodrigues Brito de Jesus26 outubro, 2013

    Com sinceridade não gosto de dar esmolas não, apesar de as vezes ceder por pena e insistencia de vagabundos ou de moradores de rua.O grande problema é que a pessoa diz que vai comprar comida, mas na verdade vai usar drogas ou comprar cachaça. E sem falar que muitos tão ali por que querem... Serio tem pessoas que fazem carinha de coitadinho só para temos pena.

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  5. Valdir Cordeiro de Souza26 outubro, 2013

    Muitos jovens viciados em crack, sustentam o vício através de esmolas!
    O crack é muito barato, portanto, qualquer moeda que você der, vai contribuir pra ele continuar a se drogar!
    Sem generalizar, mais esses garotos que ficam nos sinais de trânsito, fazendo malabarismos com limões ou limpando os para-brisas, em sua grande maioria, são viciados em drogas, e estão lá por motivos desse tipo!
    Os mais idosos e paralítcos, tudo bem, não vejo nada de errado em ajudar!

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  6. Sérgio Bittencourt26 outubro, 2013

    Com a popularização das drogas não se sabe qual o real interesse das pessoas que pedem e em muitos casos ela pode ser sim prejudicial, pois estaríamos contribuindo com o fim dessa pessoa não só pela acomodação mas pelo mal causado. Há casos em que se oferecermos ajuda em cestas básicas e a pessoa não tiver a quem vender elas nem sequer aceitam. Conheço caso que a cesta básica chega por um lado e sai em em menos de cinco minutos para proporcionar dias de êxtase a quem ganha. Ele já me pediu dinheiro e quando eu propus alimentos saiu resmungando sem aceitar. Prefiro fazer uma doação a uma entidade filantrópica séria e não pilantrópica.

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  7. Diz-se que muitas pessoas dão esmolas para se "sentirem bem" e para "limpar" a consciência.
    Não tenho o hábito de dar esmolas pois onde vivo, felizmente não há tanta pobreza/pedintes.
    Comprar algo para alguém que pede é melhor do que dar dinheiro, acredito.
    O alimento só pode ser consumido, o dinheiro pode "virar" vício/dependência.
    Embora ajuda social seja da responsabilidade do estado, não há lei que proíba a doação.
    Doa quem quer, ninguém é forçado.
    O problema de doar não é de quem recebe, é de quem dá. Quem recebe fica contente por receber algo sem ter que fazer nada.
    Juscelino Ribeiro

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