A despeito de o “Trabalho
Infantil” estar se tornando cada vez mais presente na mídia nacional e nos mais
diversos fóruns e espaços de discussão, o problema é mais antigo do que o que
se imagina e assola essas terras desde a era do Descobrimento. Crianças e
adolescentes foram separadas de suas famílias e embarcadas para serem exploradas
pelo trabalho, e até mesmo sexualmente, durante as grandes navegações e o
processo de ocupação da Terra de Santa Cruz. Em 1988, finalmente uma providência:
a Constituição Federal proibiu e definiu como precoce todo trabalho
desenvolvido por pessoas com idade inferior aos dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz a partir dos quatorze, e ainda os que incluem atividades
noturnas, perigosas ou insalubres, com limite de idade mínima de dezoito anos.
Mais dois anos e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), então
promulgado, ratifica a CF e proíbe sua realização em locais prejudiciais à
formação e desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, bem como àqueles
realizados nos horários que não permitam a frequência à escola. Lançado pelo
governo federal há 16 anos, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
(Peti) sofreu, recentemente, algumas necessárias modificações para o alcance de
seu principal objetivo que é erradicar as piores formas de trabalho infantil
até 2016 e todas as suas formas até o ano de 2020. Uma dessas alterações foi o
redesenho do seu confinanciamento focalizando maior investimento, especialmente,
nas ações de divulgação e sensibilização. Para a concretização dos direitos
fundamentais da criança e do adolescente sem distinção e, especialmente, para a
erradicação do trabalho infantil, não serão suficientes todo o aparato legal e
de mecanismos estatais já disponíveis para o enfrentamento desta realidade, mas
será fundamentalmente necessária a adesão da sociedade em geral, pois, caso
contrário, permanecerá murmurando dos graves efeitos da pobreza enquanto
alimenta seu ciclo sem perceber.
São por matérias iguais a estas que Val Cabral é considerado por outros blogs, como, o criador de caso e polêmico da imprensa itabunense, mas, na hora de mostrar as notícias reais, como elas são essas mesmas páginas tremem para não desagradar as gangs petistas, agora mesmo eles publicara o ataque dos terroristas "black blocs", ao oficial da PM paulista, mostraram a forto de um policial de arma em punho mas não mostraram os bandidos mascarados amiguinhos de Caetano Veloso, com uma placa de ferro massacrando o oficial da PM.
ResponderExcluirCarlos Silva Matos
Considero este seu blog como o mais inteligente e interessante.
ResponderExcluirParabenizo vc por sua capacidade de expressar bem o que gosto de ler e saber.
Sandoval Novais de Oliveira
Se eu não posso ensinar a pescar, eu dou o peixe.
ResponderExcluirUma multidão sentia fome e Jesus alimentou, não mandou ninguém ir pescar.
Óbvio que cabe ser honesto e oferecer oportunidades, mas na falta de oportunidade eu pago pelo menos um café com pão e manteiga.
Quem tem fome não espera 30 dias para comprar comida, e se for uma criança então mais um motivo.
Acomoda? sim as vezes sim! Acomoda sempre? não.
Com sinceridade não gosto de dar esmolas não, apesar de as vezes ceder por pena e insistencia de vagabundos ou de moradores de rua.O grande problema é que a pessoa diz que vai comprar comida, mas na verdade vai usar drogas ou comprar cachaça. E sem falar que muitos tão ali por que querem... Serio tem pessoas que fazem carinha de coitadinho só para temos pena.
ResponderExcluirMuitos jovens viciados em crack, sustentam o vício através de esmolas!
ResponderExcluirO crack é muito barato, portanto, qualquer moeda que você der, vai contribuir pra ele continuar a se drogar!
Sem generalizar, mais esses garotos que ficam nos sinais de trânsito, fazendo malabarismos com limões ou limpando os para-brisas, em sua grande maioria, são viciados em drogas, e estão lá por motivos desse tipo!
Os mais idosos e paralítcos, tudo bem, não vejo nada de errado em ajudar!
Com a popularização das drogas não se sabe qual o real interesse das pessoas que pedem e em muitos casos ela pode ser sim prejudicial, pois estaríamos contribuindo com o fim dessa pessoa não só pela acomodação mas pelo mal causado. Há casos em que se oferecermos ajuda em cestas básicas e a pessoa não tiver a quem vender elas nem sequer aceitam. Conheço caso que a cesta básica chega por um lado e sai em em menos de cinco minutos para proporcionar dias de êxtase a quem ganha. Ele já me pediu dinheiro e quando eu propus alimentos saiu resmungando sem aceitar. Prefiro fazer uma doação a uma entidade filantrópica séria e não pilantrópica.
ResponderExcluirDiz-se que muitas pessoas dão esmolas para se "sentirem bem" e para "limpar" a consciência.
ResponderExcluirNão tenho o hábito de dar esmolas pois onde vivo, felizmente não há tanta pobreza/pedintes.
Comprar algo para alguém que pede é melhor do que dar dinheiro, acredito.
O alimento só pode ser consumido, o dinheiro pode "virar" vício/dependência.
Embora ajuda social seja da responsabilidade do estado, não há lei que proíba a doação.
Doa quem quer, ninguém é forçado.
O problema de doar não é de quem recebe, é de quem dá. Quem recebe fica contente por receber algo sem ter que fazer nada.
Juscelino Ribeiro