A prática da advocacia é uma das mais árduas dentre as profissões
liberais que são conhecidas no nosso País. Um País socialmente pobre, em
que a classe dominante e as elites econômicas e políticas não têm interesse de
contar com um Judiciário pronto, célere, independente, pois isso constituiria
numa grave ameaça a prevalência dos seus privilégios. Um judiciário
forte, de porta aberta ao povo, com certeza, receberia demandas
sociais, atendendo às exigências da igualdade, estimulando o espírito da
cultura da cidadania, da busca, da justiça social, mesmo por que o juiz
contemporâneo não é mais um mero espectador da disputa processual, deve
ele penetrar no processo e descobrir dentro dele a justa solução, jamais
servindo aos esquemas de poder, de todos conhecidos, é o que a sociedade
espera, num estado democrático de direito, a boa postura dos seus
magistrados, sem envolvimento com a banda podre de esquemas milionários,
fabricando sentenças absurdas, fora do padrão da normalidade. Qualquer pessoa
que se sentir lesada ou ameaçada no seu direito, deve constituir um advogado
para promover a sua defesa no judiciário. O leque do caderno processual
só será desfraldado se a parte tiver a iniciativa nesse sentido, ou seja,
se houver a manifesta expressão da parte sinalizando a sua vontade de
encontrar, no Judiciário a solução de uma situação resistida pelo seu antagonista.
Todo indivíduo que se sentir afetado no seu direito, deve provocar o Estado de
Direito. De fato, a lei exige que o ofendido ou o ameaçado no seu direito
esteja representado no órgão jurisdicional por quem goze da
aptidão para patrocinar ações judiciais e construir defesa em
juízo.
Não é de hoje que sabemos da importância do advogado na sociedade. Ele é indispensável à administração da justiça, exerce função social, detém capacidade postulatória, defende os interesses das partes em juízo ou fora dele e presta assessoria e consultoria. Todo bacharel em direito, aprovado no respectivo exame de ordem, pode praticar qualquer uma dessas atividades.
ResponderExcluirEntretanto, mais importante vem se tornando o papel desse advogado como negociador, ou seja, aquele que vai se utilizar de técnicas para chegar à solução de conflitos ou mesmo evitar que eles cheguem ao conhecimento dos magistrados, que são aqueles que vão decidir o destino das partes que litigam nos tribunais.
Na verdade, o advogado já vem negociando há muito tempo quando do contato com o cliente, com a parte contrária ou com os órgãos necessários, só não se deu conta da importância dessa atividade. Basta refletir sobre a sua capacidade de postular em juízo, quando ele precisa se revestir de todos os instrumentos capazes de tentar convencer o magistrado do direito de seu cliente.
Mas, atualmente, o enfoque da negociação na prática da advocacia está, justamente, em evitar os litígios em juízo, apresentando-se soluções rápidas aos conflitos e contribuindo para desafogar os tribunais do número de processos, diminuindo-os e tornando a justiça mais eficaz e célere.
Poucos são ótimos; alguns são bons e muitos são desconfiáveis... ruim com eles,pior sem eles!
ResponderExcluirFernando Barbosa Dantas
Com tantos bons advogados, promotores,juízes, desembargadores, ministros da Justiça... o fato é que este país está sendo destruído com método e determinação, as evidências gritam aos olhos. O Brasil está indo feliz para o vinagre
ResponderExcluirDe que adianta termos ótimos advogados (como temos), se a Justiça está dominada pelos gangsteres? Lamentavel... até o STF está dominado!! Não há mais esperança mesmo... avança câncer petista!!!
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