NÃO É À TOA QUE O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO!

Às vezes fico a imaginar aonde iremos parar com tantos acontecimentos desagradáveis, quer na política, quer no trânsito, quer na vida pessoal do brasileiro. Já assisti nos meus 52 anos de existência: a uma revolução, uma ditadura, castradoras como elas sempre o são para algumas pessoas; várias eleições às quais sempre participei com entusiasmo; bons governos que engrandeceram o país e outros que só favoreceram o nepotismo, a corrupção, a desordem, o desperdício e a politicagem corriqueira. Antigamente, o político era um servidor da pátria. Ganhava pouco, alguns morriam pobres, mas honrados. Hoje, ser político para muitos é uma mamata: quase não trabalha, passeia com excesso, manda a pátria às baratas, e tem um respeitável ordenado, ainda outro tanto para um grande número de auxiliares cuidarem dos eleitores e das questões pessoais. Outros tempos com uns dez ministros o Brasil progredia, agora temos trinta e nove e só assistimos a uma corrupção desgraçada nos vários setores, a assassinatos todos os dias, a assaltos em residências, em lojas, em bancos, em cargas nas estradas, nas bagagens nos aeroportos... A polícia é mal paga, ineficiente e insuficiente para nos guardar. Não há dinheiro, também, nem para a educação nem para a saúde. Os postos públicos, principalmente no interior, são mal aparelhados. O trânsito é um desastre. A droga toma conta da nação! O desperdício é incalculável, não sobra nada para o bem do país. Mas os impostos aumentam! E as brigas nas escolas? O que é isso? Uma aluna chegou a matar a colega com uma faca! Onde está a “Ordem” que a presidente Dilma mostrou com tanto orgulho, estampada na nossa bandeira? E não é um caso à parte! A justiça parece ter esquecido a que veio! O povo vai, como cidadão, para as ruas em passeatas pacíficas reclamar seus direitos, mas os vândalos, que me parecem encomendados para desvirtuar o gesto pacato dos outros, aparecem mascarados para cometer baderna! E quanto custou aos nossos cofres a vinda de médicos de Cuba? E que forma diferente de remunerá-los! Estamos dando o dinheiro ao país, não aos profissionais, e certamente os parentes ficaram sendo vigiados para serem castigados. Queremos uma pátria verdadeira! Para tal, trabalhamos e pagamos!