ITABUNA POSSUI MAIS DE QUARENTA PONTOS DE PROSTITUIÇÃO

Há um “mercadão do sexo” a céu aberto em Itabuna. Os pontos de prostituição  estão se proliferando pelas ruas, praças, postos de combustíveis, esquinas... por toda a  cidade. Em pesquisa que realizamos em Itabuna, notamos ao menos trinta e oito pontos de prostituição. O mercado do sexo em Itabuna é movimentado e as garotas de programa colocam seus corpos “à venda” em vários pontos da cidade. Praças José Bastos, Simão Fitterman, Camacã, Viaduto Paulo Souto, Postos Flexa e Nego Novo, e entorno da Rodoviária, são  os pontos mais conhecidos. O mercadão do sexo funciona a qualquer hora do dia. De acordo com o que apuramos, o programa nesses lugares variam entre R$ 30 a R$ 100 a cada 30 minutos. As vezes a PM lança ofensiva para inibir a prática da prostituição na cidade. O trabalho é realizado praticamente no período noturno. A intenção é inibir a presença destas pessoas onde há mais reclamações. A prostituição, de acordo com a lei, não é considerada crime. Comete crime quem explora a prostituição. Durante a abordagem, a PM checa documentos, passagens, dívidas com a justiça e se existem outras irregularidades, sobretudo, exploração sexual de crianças e adolescentes. Os mundos da prostituição e das drogas caminham próximos e a polícia é atenta a essa perspectiva e também verifica nas abordagens que realiza, esporadicamente, situações de atentado ao pudor e de perturbação ao sossego público, inibindo a atuação de prostitutas. Não há nenhum programa governamental de prevenção as Doenças Sexualmente Transmissíveis-DSTs e Aids. Não existe na Câmara, nenhum vereador cobrando das autoridades providências para conter o problema. E Itabuna convive com a realidade de ser a cidade sulbaiana como maior número de pontos de prostituição. BAHIA TEM MAIOR NÚMERO DE PONTOS DE PROSTITUIÇÃO DE CRIANÇAS - A Bahia é o estado brasileiro com maior número de pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizou 117 locais nas estradas federais do estado. No restante do país, foram identificados 1.820 pontos. Desse total, 67,5% ficam em trechos urbanos e 45,9%, nos principais eixos rodoviários do país. Além do mapeamento, foi feita uma classificação de níveis de risco em cada ponto do país. Os agentes preencheram um questionário com informações de todos os locais visitados e identificaram o grau de risco (baixo, médio, alto e crítico). Dos 1.820 locais, 924 são considerados críticos e 478 avaliados como de alto risco. Além da Bahia, o Paraná aparece em segundo lugar com 113 pontos críticos nas estradas, seguido por Rio Grande do Sul (75), Minas Gerais (66), São Paulo (51) e Rio de Janeiro (30).