Quando as curvas da vida
nos fazem ter como companhia a cruel e atroz solidão, é impossível quantificar
as lágrimas que incineram nossa face, medir o tamanho da dor que racha nosso
coração, evitar que passeemos invisíveis como melancólico fantasma e impedir
que escutemos os gritos de tudo o que pode ser sinônimo do lado negro do
comportamento humano. Isto ocorrendo, dizemos: estou no limite! No entanto, é
nestas horas que devemos ter mais tolerância, paciência e compreensão. Ou temos
ou nosso mundo desaba: se desabar, não há como evitar de nos ferirmos ainda
mais e, também, atingirmos pessoas inocentes. A solidão é um monstro que tudo
afeta, pois há desde Continentes até cidades, bairros, ruas, pessoas, aves e
animais solitários. Ela dói, machuca, estigmatiza e crucifica a alma. Nesses
momentos, os olhos que mais choram são os do coração. E o que são as lágrimas,
senão palavras ditas pelo coração? Se nossa paciência é um rio cheio e
impetuoso e nosso limite é uma barragem que corre o risco de ser rompida por
ele, temos de acreditar que mais adiante haverá sempre uma nova represa. Daí
crermos que por mais impenetrável que seja a escuridão, há algo ou alguém
disposto a pegar em nossa mão e nos guiar ou acender uma tocha para iluminar o
caminho que devemos seguir. Por isso, há quem diga que quando “as pessoas
desejarem se afastar deixe-as ir, pois não são más, apenas sua parte em nossa
história terminou”, uma vez que “quem nos quer, nos chama, nos busca, pensa e
se preocupa conosco”. Mas, “por mais independentes que sejamos, um dia sempre
admitimos que precisamos de alguém. E por mais que tenhamos tudo o que queremos
ter, um dia sempre admitimos que trocaríamos tudo que temos para compartilhar
quem somos com esse alguém”. Se nos falta este alguém, você pensa que nunca vai
esquecer, e esquece. Você pensa que essa dor nunca vai passar, mas passa. Você
pensa que tudo é eterno, mas não é.

Muita gente sofre porque não sabe escolher melhor suas companhias... e depois fica culpando quem não tem nada a ver com sua dor.
ResponderExcluirKleber Barreto
Acho que é melhor ser feliz sozinho, inicialmente, para que sua felicidade não dependa do outro. Quem pensa assim tem o domínio da sua vida.
ResponderExcluirErgue-se mais facilmente, quando um relacionamento não vai em frente.
Hildete Rosas de OLiveira
Eu ando quebrando a cara sempre porque ainda não me acostumei comigo mesma, com a minha solidão. Aí as vezes eu tento "usar" pessoas pra disfarçar esse vazio, e nada dá certo, nada tapa o buraco. A gente tem que aprender a atravessar a própria solidão, ser amigo da gente primeiro.
ResponderExcluirTem uma frase assim: "Cuide do jardim, para que as borboletas venham até ele".
E eu concordo demais com essa frase, é a verdade da minha vida, e acho que de muitos outros.
Ser feliz sozinho é meio complicado, complexo, embora solidão seja uma situação agradável ,mas um tempo longo e sozinho, seja detestável.!
ResponderExcluirHa! Ha! Ha! Ha! que complicação, hein.?
Djalma Vieira
"A melhor maneira de ser feliz com
ResponderExcluiralguém é aprender a ser feliz "sozinho".
Daí a companhia será questão de escolha e
não de necessidade"
Se ame em 1° lugar, vc esta carente, ocupe sua cabeça, estude...trabalhe...se continuar assim ira perde-lo então se esforce para que isso não aconteça...
Luana
voce precisa aprender a ter mais autoestima, se respeitar mais e tambem respeitar o espaço do outro. Antes de estarem juntos cada um tinha sua vida. Se voce gruda demais cria dependencia, vira uma simbiose, nessa simbiose vc até pega os trejeitos do outro, o jeito de sorrir, a expressão facial, enfim.. E vc parece já estar dependente que quando ele está longe vc não sabe o que fazer e não consegue ficar com vc mesma, não consegue se ver. Vc precisa definir seu objetivo de vida, procurar coisas que te preencham, pq se vc viver apenas para essa relação e ela acabar vc facilmente mergulha numa depressão pela dependencia que tem do outro. As pessoas não nos pertencem, apenas vivem uma experiencia de vida conosco, essa obsessão é neurotica, sádica, parece haver uma necessidade de controle, isso sufoca e mata qualquer possibilidade de viver uma linda historia de amor. Quem ama liberta o outro, confia, respeita. Sufocar, controlar, fantasiar coisas que não existem não é amor, é falta de confiança em si própria por não se achar suficientemente capaz de viver uma relação ou mesmo medo de que alguém não tenha a capacidade de te amar. Muitas vezes também vc pode ter sido privada de afeto e carinho em suas relações afetivas por isso inconscientemente priva o outro também. Mas de qualquer forma procure fazer terapia para autoconhecimento, ajuda bastante.
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