A renúncia do ex-prefeito de Paranapanema (SP),
Márcio Faber (PV), trouxe surpresa aos moradores da cidade. Depois de sete
meses na administração municipal, o eleito deixou a função por considerar o
salário pago ao chefe do executivo muito baixo. O valor é de R$ 5,8 mil.
Anteriormente, Faber tinha um salário de R$ 30 mil atuando como médico. De
acordo com o professor Julio Teixeira Guimarães, que mora na cidade, a notícia
pegou muita gente de surpresa. “Até então ninguém sabia. De repente veio aquele
impacto que o prefeito tinha renunciado”, diz. Os moradores ainda questionam o
motivo alegado pelo político para deixar a prefeitura. O auxiliar de escritório
Geraldo de Assis aponta que antes mesmo da candidatura o prefeito já sabia
sobre o valor do salário. “Porque ele se candidatou se ele sabia que não
ganharia o mesmo valor que ganhava como médico?”, questiona. Márcio Faber
ressalta que sabia do valor, mas acreditava que conseguiria dividir o tempo
entre a prefeitura e a medicina. Ele tem especialização em ginecologia. Além
disso, tinha o ideal de ajudar em melhorias na cidade. Depois de assumir
a prefeitura, percebeu que não haveria condições de atuar como médico. “Para
evitar complicação maior de uma cassação, eu resolvi renunciar. Quando chegamos
à prefeitura, encontramos muitas coisas erradas e passei muito tempo sem
praticar a medicina. Isso me gerou transtornos financeiros”, afirma. Márcio
Faber foi eleito em outubro de 2012, com 5.873 votos. Ele fazia parte da
coligação 'Inovação é agora', que reunia os partidos PT e PV. Esta foi a
primeira vez que Faber concorreu a um cargo público. O ex-prefeito afirma ainda
que a renúncia foi o único meio encontrado para ter melhor salário. “Na verdade
eu tinha duas alternativas: ou eu voltava a trabalhar e ganhava meu
dinheiro honestamente, ou tirava isso da prefeitura”, comenta. O novo
prefeito de Paranapanema (SP), Antônio Hiromiti Nakagawa (PT), que era até
então o vice-prefeito, iniciou os trabalhos de administração da cidade.
Aos 67 anos, Nakagawa afirma que não esperava assumir o cargo de prefeito.
“Historicamente, o vice-prefeito quase que não aparece, então, a gente achava que
não iria participar neste sentido da administração da cidade. Agora mudou
tudo”, ressalta.
Demonstrou ser um político honesto e não vendeu o povo de sua cidade fazendo "acordos escusos" com maus empresário e dirigentes partidários, igual muitos fazem aqui em Itabuna e região cacaueira! Isto é exemplo a ser seguido.
ResponderExcluirNão estou convencido nenhum pouco dessa honestidade toda...
ResponderExcluirEle não sabia do salário?
Pq se candidatou?
Deu a palavra, tem que cumprir...
Hildete Machado
Eu acho que ele saiu por não ter achado um jeito seguro de ganhar mais sem ir para a cadeia.
ResponderExcluirRubem Nascimento
Um cara que ganha R$ 5.800,00 por mês nas custas do povão diz que prefere sair do que roubar, imagine se pelo menos metade da população deste país de políticos ladrões, que ganha um salário mínimo miséria resolve-se sair roubando? Seria o caos, uma guerra urbana.
ResponderExcluirSe saiu por causa do dinheiro, entrou por causa dele, também; o resto é conversinha fiada. E ele é como a maioria dos médicos atualmente: só interessa o dinheiro, o paciente que se exploda (mas não morra, senão vai perder cliente). Wellington Monteiro da Silva
ResponderExcluirAs pessoas reclamam que políticos não renunciam por roubarem, ai esse prefeito renuncia para evitar tal fato e elas continuam a reclamar? Paciência...
ResponderExcluirIsso que devemos acabar nesse nosso Brasil, pessoas que não tem compromisso com sua gente e ainda quer sair de coitadinho, quando entrou para concorrer sabia muito bem a diferença de valores em questão de randa financeira, isso mostra o jogo politico nojento da politica, si tivesse lei nesse país esse doutorzinho frajuta deveria dexar a prefeitura e ficar por 4 anos sem execer a função de medicina, enganou, ludibriou seus eleitores para dexar outro no cargo.. Vergonha Nacionall.
ResponderExcluirReinaldo Duarte de Jesus