O Centro Brasileiro de Estudos
Latino-Americanos (Cebela) mostrou através do Mapa da Violência 2013:
Homicídios e Juventude no Brasil, que os dados referentes a insegurança pública
são novos, mas o problema, não: 66,2% do total de mortes de jovens no Estado da
Bahia foram provocadas por homicídio, taxa mais de duas vezes superior à do
Nordeste. Nos últimos dez anos, o número total de homicídios cresceu mais de
171%. Se a Bahia fosse um país, teria a quinta maior taxa de homicídio no mundo
e maior que qualquer país africano, segundo dados das Nações Unidas. O Estado
não tem oferecido soluções para a segurança pública e traça um diagnóstico
falho do problema, além de esbarrar na contumaz ineficiência nas ações de
enfrentamento à criminalidade. Para alcançar resultados mais substanciais, o
Estado deve mudar a forma de encarar duas questões relacionadas à violência: o
tráfico de drogas e o desarmamento civil. No Brasil, estima-se que cerca de 60%
dos homicídios tenham associação com o mercado de entorpecentes. A proporção de
presos condenados por envolvimento com ele aumenta a cada ano no país,
sobrecarregando o Poder Judiciário e o sistema prisional. Esses e outros dados
mostram a ineficácia do combate às drogas. Não basta mudar o foco das políticas
públicas para a reabilitação de dependentes químicos. Devemos também repensar
os vultosos gastos com punição por “crimes sem vítimas” (como o consumo de
drogas). O desarmamento promovido pelos governos federal e estadual também se
mostrou modesto para resolver o problema da violência. A Bahia é um dos Estados
brasileiros com menos registro de armas legais. O desarmamento é uma falácia, e
por um motivo bastante óbvio: ele não desarma o crime. A política de segurança
nacional (e estadual) deve abandonar teses falaciosas e focar no que dá certo:
combinar políticas preventivas e de controle com medidas que promovam a
convivência na cidade.
NADA DEVEMOS ESPERAR DE POSITIVO DOS NOSSOS GOVERNANTES.
ResponderExcluirELES ESTÃO MAIS PREOCUPADOS EM ENRIQUECER SEUS PARENTES E CABOS ELEITORAIS E POUCO SE IMPORTAM COM OS PROBLEMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA, EDUCAÇÃO E SAÚDE.
NÓS É QUEM DEVEMOS SABER VOTAR,POIS É DO VOTO QUE SURGE A MUDANÇA QUE QUEREMOS E NECESSITAMOS.
MIRANDA DE FREITAS
Não é só aí onde erra o governo... ou vc pode me informar o que ele faz de acerto?
ResponderExcluirHaroldo Fontes de Castro
O Crack tá dominando geral.
ResponderExcluirO governo é incompetente para combatê-lo.
A violência cresce e ninguém faz nada para conter isso.
Nivaldo Barros de Araújo