Apesar de integrantes
de o Governo Wagner insistirem em afirmar que a situação financeira do Estado
está “equilibrada”, atos administrativos publicados recentemente mostram o
contrário, reforçando as críticas e preocupações dos deputados de oposição.
“Com certeza, os fornecedores que estão há meses sem receber os seus pagamentos
não concordam com este suposto equilíbrio nas contas do Estado”, afirma o
deputado Carlos Gaban. Na última terça-feira, dia 30 de julho, foram publicados
pela Secretaria da Fazenda - SEFAZ os relatórios bimestrais relativos ao
primeiro semestre de 2013, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os
números mostram que o percentual de execução do orçamento aprovado para o
período ficou em apenas 35% e que o grupo de despesas classificadas como
investimentos foi de apenas 7,7% da dotação. Ou seja, o governo só utilizou R$
468 milhões dos R$ 6 bilhões previstos. Além disso, chama a atenção o fato
de o governo ter excedido o valor de compromissos assumidos no semestre,
criando um débito de R$ 1,6 bilhões. Até mesmo as despesas com pagamento de
pessoal e encargos estão empenhadas sem liquidar, o que indica que o governo
pagou a folha de junho sem a devida liquidação. “Qual a explicação para
esta situação, se os mesmos relatórios mostram crescimento do ICMS de 14,33% em
relação ao mesmo período de 2012? As despesas com pessoal e encargos não
cresceram, houve entradas de recursos de operações de crédito para
investimentos, além da disponibilidade de R$ 2,8 bilhões em caixa total líquida
no encerramento do exercício de 2012”, questiona Gaban. Reforçando ainda mais a
suspeita de falência do estado, o governo publicou no Diário Oficial desta
quinta-feira, dia 1º de agosto, decreto que limita dotações orçamentárias de
manutenção de projetos e atividades de diversas secretarias, autarquias,
fundações e empresas estatais, com exceção, apenas, das secretarias da Saúde e
da Educação. “Isto é um contingenciamento? Há tempos, nós da oposição afirmamos
que o Estado tem um déficit de mais de R$ 2,6 bilhões e, agora, esta informação
está sendo confirmada pelo próprio Governo. É preciso reduzir gastos de
custeio, com a redução de secretarias e cargos, despesas de publicidade, dentre
outras coisas. Não se trata apenas do clamor das ruas, é o clamor do caixa do
Tesouro”, concluiu o democrata.
Acho que essa falência decorra da péssima aplicação do erário público.
ResponderExcluirLourival Lopes
SE O PT ELEGER O SUCESSOR DE WAGNER, ESSE ROMBO AUMENTARÁ MUITO MAIS E OS BAIANOS VÃO ACABAR LAMENTANDO A BESTEIRA QUE FEZ AO ELEGER ESSA GENTE INCOMPETENTE E CORRUPTA. BEBETO
ResponderExcluirNada de novidade nisso.
ResponderExcluirEsses petistas só sabem bagunçar e atrasar a vida do povo da Bahia.
Rildo