A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de nota,
lamentou “profundamente” a total sanção da Lei 12.845, que obriga os hospitais
do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e
multidisciplinar às vítimas de violência sexual. Em nota, a entidade reconhece
a necessidade de garantir cuidados a essas vítimas, mas critica trechos, como o
que prevê a “profilaxia da gravidez”, que é vista por organizações religiosas
como uma brecha para estimular o aborto. Movimentos feministas argumentam que o
aborto em caso de violência sexual já é autorizado por norma técnica e por um
decreto presidencial. A CNBB também lamenta a presença, na lei, do artigo em
que define como violência sexual qualquer forma de atividade sexual não consentida.
Para os bispos da Igreja Católica, a lei foi aprovada sem o devido debate
parlamentar e público. “Dependendo do modo como [a lei] venha a ser
interpretada, entre outras coisas, pode interferir no direito constitucional de
objeção de consciência, inclusive no respeito incondicional à vida humana
individual já existente e em desenvolvimento no útero materno, facilitando a
prática do aborto”, diz a CNBB em nota. A Lei 12.845, que prevê atendimento às
vítimas de violência sexual, foi publicada na edição desta sexta-feira (2) do Diário Oficial da União.
ATÉ QUANDO A IGREJA CATÓLICA PERMANECERÁ FECHANDO OS OLHOS E TAPANDO OS OUVIDOS PARA QUESTÕES VITAIS PARA A SAÚDE E A VIDA DOS NOSSOS JOVENS?
ResponderExcluirBASTA DE TANTA ESTUPIDEZ.
MIRANDA DE FREITAS
Nem tudo o que quer o Papa e a Igreja Católicas, através da CNBB, é o que imagino ser da vontade de Deus. E o Pai Celestial não quer que nossa juventude se arrisque em situações em que a ciência prova poder ser evitado o mal maior. Sandro Santos
ResponderExcluirEsse lamento é bem menor que o que sofre as mulheres vítimas de estupros e que nunca são amparadas pela CNBB, ou quem quer que seja sob seus domínios de comando.
ResponderExcluirQuem sofre este drama compreende que nem tudo pode ser obedecido pelos fiéis e se há uma orientação que jamais será seguida pela maioria das mulheres católicas, é essa contrariedade da CNBB.
Disso eu tenho absoluta convicção.
Washington Reis