As facilidades para
abrir conta em banco e para fazer cartões de crédito, não acabaram com o antigo
costume do interior do caderninho de fiado. Embora seja comum encontrar
estabelecimentos com o aviso em local visível: “Fiado só amanhã”, a venda com
base na confiança ou na assinatura de promissórias é ainda muito forte, tanto
na zona rural, como também em áreas urbanas. “Se não tivesse o fiado, fecharia
as portas. Aqui, as pessoas só compram à vista quando é coisa de valor muito
baixo. A feira do mês, eles só têm condições de pagar com 30 dias”, afirma
Andréia, proprietária de um mercado localizado à avenida Juracy Magalhães. A
comerciante afirma ter aproximadamente 200 clientes no fichário que usa para
organizar as compras feitas a
prazo, e apesar da cidade ter mais mercados que também trabalham com fiado, os
clientes são fiéis. Este comércio próspera e faz a comunidade mais carente ter
com quem contar, quando as dificuldades batem ás suas portas. E os comerciantes
que ainda abrem suas portas para o carderninho de fiado, acaba sendo a tábua de
salvação para muitas famílias em nossos bairros de periferia e nos botecos e
vendinhas existentes em nossas estradas vicinais. Prova de que sempre haverá o
“jeitinho brasileiro”, para os momentos de infortúnios financeiros domésticos.
Acho fascinante essa coisa típica do interior e de bairro de periferia de grandes cidades.
ResponderExcluirO Brasil está cheio de bons exemplos de "jeitinho brasileiro", para vencer as crises!!!!
Joselito Gomes de Almeida
O PROBLEMA É QUANDO DÃO CANO!!!!
ResponderExcluirAÍ O DONO DA QUITANDA FICA NO PREJUÍZO!
ESMERALDO NOVAIS DE SOUZA
JÁ ME LIVREI VÁRIOS VEZES DO SUFOCO COM O CARDENINHO DO FIADO.
ResponderExcluirNIVALDO DANTAS