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Câmara

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22 de agosto de 2013

AINDA HÁ QUEM RECORRA AO CADERNINHO DE FIADO



As facilidades para abrir conta em banco e para fazer cartões de crédito, não acabaram com o antigo costume do interior do caderninho de fiado. Embora seja comum encontrar estabelecimentos com o aviso em local visível: “Fiado só amanhã”, a venda com base na confiança ou na assinatura de promissórias é ainda muito forte, tanto na zona rural, como também em áreas urbanas. “Se não tivesse o fiado, fecharia as portas. Aqui, as pessoas só compram à vista quando é coisa de valor muito baixo. A feira do mês, eles só têm condições de pagar com 30 dias”, afirma Andréia, proprietária de um mercado localizado à avenida Juracy Magalhães. A comerciante afirma ter aproximadamente 200 clientes no fichário que usa para organizar as compras feitas a prazo, e apesar da cidade ter mais mercados que também trabalham com fiado, os clientes são fiéis. Este comércio próspera e faz a comunidade mais carente ter com quem contar, quando as dificuldades batem ás suas portas. E os comerciantes que ainda abrem suas portas para o carderninho de fiado, acaba sendo a tábua de salvação para muitas famílias em nossos bairros de periferia e nos botecos e vendinhas existentes em nossas estradas vicinais. Prova de que sempre haverá o “jeitinho brasileiro”, para os momentos de infortúnios financeiros domésticos.

3 comentários:

  1. Acho fascinante essa coisa típica do interior e de bairro de periferia de grandes cidades.
    O Brasil está cheio de bons exemplos de "jeitinho brasileiro", para vencer as crises!!!!
    Joselito Gomes de Almeida

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  2. O PROBLEMA É QUANDO DÃO CANO!!!!
    AÍ O DONO DA QUITANDA FICA NO PREJUÍZO!
    ESMERALDO NOVAIS DE SOUZA

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  3. JÁ ME LIVREI VÁRIOS VEZES DO SUFOCO COM O CARDENINHO DO FIADO.
    NIVALDO DANTAS

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