A situação a que está submetida a quase degradação da
política nas últimas décadas em nosso país, mais acentuadamente nos últimos dez
anos, é uma prova inequívoca de que a culpa é do eleitor, do votante. Como, em
cada eleição, tantos medíocres, desonestos, corruptos, vadios e enganadores são
eleitos?... É impressionante! Antigamente, no tempo do voto de cabresto, voto
do bico de pena e das cédulas marcadas dizia-se que o eleitor não era livre,
não tinha opção. Então, se os safados fossem eleitos – como eram em boa parte –
a culpa não era do eleitor, mas dos coronéis, dos mandantes, dos que
adulteravam eleições, fraudavam votações sem leis que os contivessem.
Entretanto e agora, que o eleitor tem ampla liberdade de escolha, que os
pleitos são de lisura irrepreensível, por que as execráveis nulidades como um
peste ruim e safado de um deputado sulbaiano, continuam sendo eleitas? Por que
o eleitor vota mal? Eis a grande pergunta que nenhum sociólogo, cientista
político ou psicólogo tem coragem de vir a público responder. O eleitor vota
mal porque é inocente útil, estúpido, abestalhado, porque é interesseiro, pelego,
porque é desonesto com si próprio. O eleitor gosta de ser enganado, eis a
verdade. Se o eleitor soubesse – ou quisesse – selecionar, escolher bem e
rejeitar nomes com algum tipo de mácula por mínima que fosse os maus candidatos
não se apresentariam. Porém, o votante nunca teve essa preocupação e os ambiciosos
políticos com ficha suja se lançam candidatos sabendo que podem ganhar tendo
apenas o trabalho de enganar e comprar o eleitor. Apenas dois exemplos bem
nossos para colaborar com este nosso argumento: primeiro, será que é coisa do
demônio, do destino, ou carma... enfim, que Itabuna padece há décadas com
prefeitos e vereadores corruptos que infelicitam um dos mais pujantes
municípios da Bahia e uma das cidades que mais deveria ser progressista no
nordeste? Claro que não é coisa do capeta, que não se culpe o diabo que ele
nada tem a ver. A culpa é de quem elegeu vigaristas, bandidos do colarinho
branco e gangsteres que aprontaram horrores; que elegeu prefeitos, que fizeram a
Prefeito pobre, enquanto ficaram milionários. Coisa do destino? Quando o
eleitor itabunense vai aprender a votar bem? O segundo exemplo é a Câmara de
Itabuna. Com exceção de alguns poucos, alguns já foram denunciados e afastados sob
acusação de envolvidos uma série de fraudes coletivas na Câmara Municipal e irregularidades
pessoais. Os eleitores de Itabuna parece que já se habituaram a eleger o que há
de pior na política. Embora seja verdade que pela relação que se apresenta em
cada coligação, as boas opções são muito escassas. O mais trágico de tudo isso
é saber que serão necessárias muitas décadas ainda para que o eleitor aprenda a
votar. Até que esse dia chegue, a política e os políticos serão sempre os
mesmos que aí estão...
Acho que o eleitor vota em bandidos por medo de que um “santo do pau oco” venha a ocupar o lugar dos "caras de pau"!!!!!
ResponderExcluirJorge Sales
Sinceramente eu não acredito que possa existir político honesto. Acho que não existe pelo simples fato de que para poder participar da vida política, no mínimo , a pessoa precisa ser omissa, cega, fazer de conta que não está vendo nada, o que já a tornaria desonesta pela omissão.
ResponderExcluirO caso do PT é anacrônico, pois enquanto oposição jurou sua honestidade, sua transparência e a sua ética.
Mentiu.
Mentiu.
Mentiu.
Pior do que mentir, soube entender, “comonuncanatesnestepaís” a alma corrupta do político brasileiro e, sabendo disso, aliciou os canalhas. Hoje, temos um Brasil sucateado no que diz respeito a integridade, honestidade e amor ao país.
Aponte para uma área do Governo Federal, Estadual e Municipal que não esteja emporcalhado pela corrupção?
Aponte, apenas um eleitor que não saiba disso.
Então porque permanecem votando nesses mesmos canalhas de sempre?
O aparelhamento da máquina pública, colocando nos postos chaves pessoas ligadas a sindicatos, partidos políticos e amigos fazem essa bandalha, fortalecendo principalmente esses partidos nanicos e os políticos corruptos. Digo partidos nanicos, pois que os grandes já tem sua fatia estabelecida na baderna.
ResponderExcluirTudo culpa de eleitores analfabetos políticos. Vendo a gigantesca aprovação do chefe do poder da hora em que o país inteiro protesta contra a corrupção e a impunidade, só posso concluir que o brasileiro é monarquista. Tem veneração pelo dito cujo ou “dita cuja”. Rei, tenha paciência, vais ter que dividir a condição que ostentas de forma exclusiva. Queremos um REI ou RAINHA JÁ!
ResponderExcluirEu diria que o político brasileiro é mais corrupto que a média porque o povo não o cassa pelo voto. Enquanto a população for leniente com corrupção, eles farão a festa, pois não há ônus.
ResponderExcluirCaríssimo.
ResponderExcluirSempre se afirmou acertadamente:
- ”NÃO EXISTEM ALMOÇOS GRÁTIS – NEVER!”
Este pessoal nunca aprendem...
Maria Helena de Albuquerque Soares
Professora aposentada
Bingo!
ResponderExcluirSomos um País de covardes.
Já somos nazistas sem judeus mas sim com os conservadores e moralistas no seu lugar.
Viva Lula o nosso Judas, viva o PSDB o nosso Joaquim Silvério dos Reis.
Walter Monteiro de Novais
Os partidos políticos estão se tornando o verdadeiro crime organizado no país. Têm estrutura de comando, modus operandi,suporte jurídico de qualidade, eficiente capilaridade e articulação. É preocupante saber que a nossa democracia depende deles e está em mãos de um povo alienado, subserviente, dependente e que vende o voto para o primeiro que o fornecer cartão de Bolsa Família, ou chave de Minha Casa, Minha Vida...! Pobre país desgraçado!!!!
ResponderExcluirOs políticos refletem aquilo que o povo é. O executivo e o legislativo são nada mais que o resumo do caráter de boa parte de nossa população: desonesto! A maioria dos brasileiros gosta de levar vantagem em tudo. Desde de uma simples fila de supermercado até uma fila de transplantes de órgãos. Sendo assim, por que os políticos deveriam pensar diferente? Povo corrupto, políticos corruptos.
ResponderExcluirE quem não estiver feliz assim com essa realidade, que se mude para a Suécia, Finlândia, Noruega ou Estado Unidos, que podem não ter governantes 100% honestos, mas têm um judiciário atuante e uma legislação compatível com a realidade.
Eu ouso apontar a verdadeira causa, mesmo sem contar com a simpatia da quase totalidade das pessoas pensantes deste país:
ResponderExcluirA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ que nos mantém sob a ditadura de leis esdrúxulas, confusas, e que só protegem os malandros, facínoras e calhordas de todos os naipes.
Vou postar a famosa lenda, para que se possa fazer uma reflexão por analogia.
É terrível mas é verdade.
O Guardião do Mosteiro
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto.
O Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.
O Mestre com muito tranquilidade, falou: Assumirá o posto de monge quem conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo.
E disse apenas: – Aqui está o problema!
Todos ficam olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor estimável, com a maravilhosa flor ao centro!
O que representaria?
O que fazer?
Qual o problema que ele representava?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT!... destruiu tudo, com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse: Você é o novo guardião.
Não importa que o problema seja lindíssimo.
Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.
Ou a melhor e mais bem acabada Constituição que já se criou no Brasil.
Juliano Machado de Carvalho
Professor
Minhas sugestões para acabar com a grande corrida em busca do tesouro da coisa pública ou Rés Pública:
ResponderExcluir1. Enxugar o Processo Eleitoral;
2. Eliminar a prepotência das direções partidárias na definição dos candidatos aos cargos públicos. A Justiça Eleitoral já estabelece os critérios para o credenciamento dos candidatos, aptos para serem expostos à consulta popular;
3. Autorizar a candidatura autônoma ou avulsa;
4. Extinguir as oligarquias partidárias;
5. Instituir o voto distrital;
6. Extinguir a contribuição privada para a propaganda de partidos e candidatos.
7. Reduzir os custos com os eleitos, tendo como exemplo outros países.
VOCÊ QUER MESMO UM BRASIL MELHOR?
ResponderExcluir(Ruth de Aquino)
Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico, inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos.
É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra –, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?
É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85º lugar no ranking mundial, atrás de Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil.
É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.
Instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens.
Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo.
Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.
( FONTE - Ruth de Aquino)