O
jornalista sempre está nas ruas. Sempre acompanhando o movimento, os fatos. E
aí não há como não emitir opinião diante de certos fatos que acontecem na Bahia
e no Brasil, seja na política, na economia, na educação, enfim, o jornalista
sente necessidade de colocar algum posicionamento. Nesse sentido, me atearei às
manifestações que tem sido deflagrada ultimamente em todo o país. Não as tinha
acompanhado de perto, mas nos últimos dias, assistindo os telejornais pude
constatar a gravidade que se tem alcançado essas manifestações. E, confesso que
me causaram medo! Recordo-me que na época em que Lula, Brizola e outras
lideranças políticas e sindicais lutavam pela democracia no país. Tinha-se um
foco. Um alvo específico. Ir às ruas e clamar pelo fim da corrupção é muito genérico.
Poderia ser um fora Dilma? Poderia ser um fora Wagner? Um fora Vane? Onde
estão os verdadeiros casos de corrupção? Será que esses movimentos não já
perderam seu controle? São questionamentos que faço. Acredito ser perigoso para
os poderes essas manifestações populares sem um fundamento. Sem um objetivo
comum. E se aparecer um louco e tomar o poder? Anarquia não nos levará a nada.
Ser contra o parlamento brasileiro é ser contra os próprios brasileiros. Por
que o povo não responde nas urnas? Por que o povo, esse mesmo povo que vai às
ruas, continuam vendendo seu voto? O que houve foi uma insatisfação em São Paulo
e aí começou a se criar um pensamento em todo o país. Acredito que não será por
violência que se resolverá as questões do Brasil. No nosso país pode haver
mazelas e sempre haverá em todas as nações. Não quero dizer que vivemos em um
país justo e que aqui são mil maravilhas, não é. Acredito também, que os
sindicatos perderam a credibilidade do povo. O povo vê os sindicatos, alguns,
não irei generalizar para não correr o risco de ser injusto, mas o povo não
acredita na força sindical. Isso se comprova porque não há sindicatos liderando
tais manifestações. Finalizando, eu ainda acredito na política brasileira.
Ainda acredito nos bons políticos. Me digam como fazer um governo sem o
Legislativo? Me digam? Sinceramente, quem quiser ficar com um governo monocrático
que fiquem. Temos as eleições onde podemos mudar. Que façamos pautas
organizadas e não irmos para as ruas fazer manifestos sem expectativas.
CUT PRESSIONA SERVIDORES A FAZER NÚMERO EM ATO PRÓ-GOVERNO
ResponderExcluirCENTRAL SINDICAL TENTA CONFUNDIR PROTESTOS COM APOIO A DILMA.
Eles tentarão novamente ser confundidos com manifestantes.
A pretexto de se associar às manifestações previstas para esta quinta-feira (11) em todo o País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade controlada pelo PT, na verdade organiza um ato público de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff. E para garantir público, a CU pressiona servidores públicos federais, sobretudo aqueles que ocupam cargos em comissão, a participarem do evento chapa-branca. A pressão contra os servidores, que não é reconhecida pela CUT, foi denunciada nas redes sociais por funcionários públicos da administração direta e até de órgãos da administração indireta, como Banco Central.
http://betocritica.blogspot.com.br/2013/07/cut-e-greve-bancada-pelo-governo.html