Nada
a opor a que trabalhadores, de quaisquer categorias, exerçam seu direito de
fazer suas reivindicações por melhorias salariais e condições de trabalho.
Contudo, é preciso também levar em conta os direitos da sociedade, que não pode
ser prejudicada, sobretudo, quando se trata de serviços essenciais. Este
princípio se aplica no caso dos trabalhadores em Educação que suspenderam suas
atividades por três dias, deixando milhares de alunos da rede pública sem aula
neste período ou mais. Não se discute que não sejam justas as reivindicações da
categoria, como o piso salarial e melhorias na jornada de trabalho. Aliás, pela
função que exercem, professores devem ser bem remunerados sempre. O que se
questiona é a inconveniência de uma paralisação cortando o ano letivo que mal
começou e, com certeza, será prejudicado. Ainda que as autoridades do setor se
fechassem ao diálogo e às negociações, nada deveria impedir que as
reivindicações fossem encaminhadas sem a necessidade de suspender as
atividades, as aulas por vários dias. Justamente num momento em que a Bahia
ainda lamenta a longa paralização ocorrida no ano passado. O que as lideranças
sindicais precisam entender é que os tempos são outros, que o grevismo já não
constitui um recurso eficaz de reivindicar direitos e, sobretudo, não conta com
o apoio da sociedade, que quer e exige que seus direitos também sejam
respeitados, sobretudo, quando se trata de serviços essenciais, como a
educação, saúde, segurança e outros.
Esses sindicalistas só sabem bagunçar e usar os sindicatos para se locupletarem do poder e promoverem seus próprios enriquecimentos súbitos e ilícitos.
ResponderExcluirCambada de vigaristas!
Robson Monteiro