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Câmara

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2 de maio de 2013

O ABUSO DE PARALIZAÇÕES INFERNIZAM A VIDA DO POVO



Nada a opor a que trabalhadores, de quaisquer categorias, exerçam seu direito de fazer suas reivindicações por melhorias salariais e condições de trabalho. Contudo, é preciso também levar em conta os direitos da sociedade, que não pode ser prejudicada, sobretudo, quando se trata de serviços essenciais. Este princípio se aplica no caso dos trabalhadores em Educação que suspenderam suas atividades por três dias, deixando milhares de alunos da rede pública sem aula neste período ou mais. Não se discute que não sejam justas as reivindicações da categoria, como o piso salarial e melhorias na jornada de trabalho. Aliás, pela função que exercem, professores devem ser bem remunerados sempre. O que se questiona é a inconveniência de uma paralisação cortando o ano letivo que mal começou e, com certeza, será prejudicado. Ainda que as autoridades do setor se fechassem ao diálogo e às negociações, nada deveria impedir que as reivindicações fossem encaminhadas sem a necessidade de suspender as atividades, as aulas por vários dias. Justamente num momento em que a Bahia ainda lamenta a longa paralização ocorrida no ano passado. O que as lideranças sindicais precisam entender é que os tempos são outros, que o grevismo já não constitui um recurso eficaz de reivindicar direitos e, sobretudo, não conta com o apoio da sociedade, que quer e exige que seus direitos também sejam respeitados, sobretudo, quando se trata de serviços essenciais, como a educação, saúde, segurança e outros.

Um comentário:

  1. Esses sindicalistas só sabem bagunçar e usar os sindicatos para se locupletarem do poder e promoverem seus próprios enriquecimentos súbitos e ilícitos.
    Cambada de vigaristas!
    Robson Monteiro

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