A Bahia está
cada vez mais insegura. A violência faz os baianos estarem mais vulneráveis que
todos os colombianos. As estatísticas oficiais trombam de frente com uma
quantidade cada vez maior de vítimas da violência, pois hoje é difícil
encontrar uma família que não tenha algum de seus integrantes sido alcançado
por alguma ação criminosa, como um roubo, um assalto, uma tentativa de
intimidação. É muito difícil localizar um adulto que não tenha algum conhecido
assassinado. Esta situação dramática não é uma exclusividade baiana. Paulistas,
cariocas, gaúchos, pernambucanos e cearenses sentem nos nervos o número crescente
de latrocínios, estupros, homicídios, assaltos e roubos. A realidade da
insegurança pública é real na maioria dos Estados brasileiros. A diferença é
que na Bahia os esforços não convencem ao público, mesmo com o empenho e apoio
do governo federal. É assustador o desgaste da estrutura de segurança
pública em nosso Estado, apesar dos bons exemplos dados, aqui e ali, por ações
das polícias civil e militar. O problema, do ponto de
vista da percepção popular, é que cada caso resolvido é engolido pela
quantidade muito maior de crimes sem solução. Não interessa nem ajuda a ninguém
essa deterioração do prestígio do sistema policial. O que esperar
quando é minada a confiança do povo na estrutura que lhe deveria dar segurança?
A fragilização da respeitabilidade da estrutura da
segurança pública se constituiu num gigantesco incentivo ao crime, organizado
ou não. Mães baianas acendem velas para filhos mortos e para que a Bahia seja
mais segura. Acender velas é, antes de qualquer coisa, um apelo para que algo
venha a iluminar o cenário; é a reafirmação de uma chama, ainda que trêmula, de
esperança...
Perder um filho é terrível... é um pedaço da mãe que se vai... é ver ir embora uma parte do seu coração....
ResponderExcluirHaroldo Araújo de Melo
Concordo, a intensidade da dor de uma mãe que perde seu filho é infinitamente dilacerante, deve ser uma dor do tamanho do mundo, é um pedaço dela que se vai, que é arrancado e que jamais deve ser esquecido.
ResponderExcluirHAJA VELAS... NEM ELAS DEVERÃO SER CAPAZES DE ACABAR COM ESTE DRAMA EM ITABUNA. MAS ESPERO QUE EU ESTEJA ERRADO. GUTEMBERG LOPES DA SILVA
ResponderExcluirA intensidade da dor de uma mãe que perde seu filho é infinitamente maior, é uma dor do tamanho do mundo, é um pedaço dela que se vai, que é arrancado.
ResponderExcluirRobson Mendes