A
proposta de emenda constitucional 37, a tal da PEC 37 tão falada e que retira
do Ministério Público o poder de investigação, tranquiliza os criminosos,
fortalece o poder da Polícia Federal e... E só. Não afirmo que o Ministério
Público investigue melhor ou que deva substituir a polícia, longe disso. Ele
erra como todos os demais poderes e órgãos dessa sofrida república, mas,
verdade seja dita, o Ministério Público tem dado as respostas que a sociedade
deseja e aí cometeu o grave desatino de incomodar o poder. Quase 200 deputados
e senadores respondem a inquéritos ou a ações penais no STF. Inclui-se aí, o
deputado federal Geraldo Simões, já condenado em 05 (cinco) processos por
improbidade administrativa. Crimes eleitorais e contra a administração pública
predominam, mas também há acusações de homicídio, sequestro e tráfico. Pergunto:
era de se esperar uma reação diferente? Fato é que, se aprovada a PEC 37, o
Brasil tomará rumo diverso das democracias onde a atuação do Ministério Público
se faz cada vez mais presente na condução de investigações criminais, a exemplo
de Alemanha, Itália, Espanha e Portugal, para não falar dos Estados Unidos. Voltaremos
a adotar um modelo de investigação criminal antiquado, autoritário e, pior,
dependente do Poder Executivo. Além do mais, o Controle Externo da Atividade
Policial pelo Ministério Público não passa de arremedo, uma mera ficção
constitucional. Porém, uma questão não pode ser esquecida: caso aprovada essa
excrecência no Congresso, o Ministério Público deixará de conduzir os
inquéritos civis que dão suporte às ações de improbidade? Claro que não. Ele
continuará a conduzir as investigações, que por não terem caráter criminal não
estarão sujeitas à mudança proposta na PEC 37. Assim, aqueles como o deputado
Geraldo Simões, que já se imaginam livres do Ministério Público podem tirar
seus cavalinhos da chuva, pois em se tratando do conhecido colarinho branco,
nada irá mudar. A proposta da PEC 37 é reflexo de outra lei, uma lei da física,
a chamada terceira lei de Newton, que enuncia que a toda ação corresponde uma
reação de igual intensidade e sentido oposto. O problema reside quando ela
reflete o pensamento do alemão Johann Goethe de que “não há nada mais
assustador que a ignorância em ação”.
Num país sério, Geraldo não teria vez nenhuma de continuar essa sua trajetória de corrupção. Porém, este é o país da bandalheira, onde tudo vale.
ResponderExcluirManoel Tavares de Lima
QUEM TEM MEDO DO PODER DE INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, TEM RABO PRESO COM A JUSTIÇA E SABE QUE INVESTIGAÇÕES COM A POLÍCIA É SEMPRE MOTIVO DE PIADA NESTE PAÍS.
ResponderExcluirNIVALDO BATISTA DE OLIVEIRA
Só o povo educado, consciente, inteligente, honesto... pode evitar que a impunidade de gente corrupta igual a esse deputado causador da crime da vassoura de bruxa, perdure por muito tempo.
ResponderExcluirPessoas como esse tal de Geraldo traira querem amordaçar o Ministério Público porque pensam que são os donos do poder e donos da verdade, não querem que outros interfiram em suas decisões... e assim lutam para continuarem impunes em seus crimes. Flávia Lopes
ResponderExcluirO PARLAMENTAR JA TEM QUASE TUDO, (IMUNIDADE), (CASA GRATIS), (VIAGEM GRATIS)... NINGUEM DENTRO DO PAIS TEM AS MORDOMIAS QUE ELES TEM, MAS NÃO BASTA. TODOS ERAM DE ESTREMA ESQUERDA, QUANDO GANHARAM O PODER PASSARAM PARA A ESTREMA DIREITA, ABRAÇARAM O IMPÉRIO, O SISTEMA, O CONSENSO, MAS NÃO ESTÃO SATISFEITOS, FALTA ALGO MUITO IMPORTANTE, MANDAR GERAL E IRRESTRITO, PARA FAZER ISTO, SÓ TEM UMA FORMA, CALANDO, AMARRANDO A SUPREMA CORTE DA NAÇÃO. QUE É JUSTAMENTE O QUE VAI ACONTECER COM A CUMPLICIDADE DA NOSSA MÍDIA ALIENADA E SUBSERVIENTE.
ResponderExcluirPAULO DANTAS DE MELO
A ideia é sair as ruas e gritar contra essa gente corrupta!
ResponderExcluirEu topo!
Só deputados bandidos estão querendo aprovar a PEC 37-171, mais conhecida como PEC DA IMPROBIDADE E DA IMPUNIDADE.
ResponderExcluirO povo precisa sair às ruas para protestar contra a impunidade parlamentar.
Haroldo Fonseca
Geraldo é um bandido sustentado pelos votos de pessoas mediocres e venais.
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