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8 de maio de 2013

CRACK SERÁ COMBATIDO COM RECURSOS PARA FAMÍLIAS DOS VICIADOS



Em Minas Gerais e São Paulo, estão em curso várias experiências de procedimentos voltados para reduzir o crescimento e aprofundamento do consumo do crack. Dentre as medidas tidas como inovadoras está o repasse de recursos públicos para as famílias dos dependentes de crack. Apropriadamente, em São Paulo, esse financiamento está sendo chamado (discretamente, pela grande mídia que faz oposição ao governo federal) de “bolsa crack”. Em Minas, tenta-se emplacar um nome mais adocicado: “Cartão Aliança pela Vida”. O fundamento é o mesmo nos dois Estados, fazer com que as famílias de baixa renda, voltem a assumir a responsabilidade para com seus integrantes viciados, retirando-os das ruas e acolhendo-os novamente em seus lares. Em MG, a bolsa crack é de R$ 900. Em SP, a proposta é de R$ 1.000 e o governo local estima alcançar 10 mil famílias. Trata-se de uma política ousada. Será que proposta assim não estaria no contexto do “uso de dinheiro público para pagar a droga para os viciados”? Essas questões instigantes como as políticas de combate  à pobreza (bolsa família) e à droga (bolsa crack) continuam sendo cobertas através do viés partidário, em prejuízo da análise imparcial e cidadã. Ao fim e ao cabo, esse comportamento impede a crítica construtiva e reduz a eficácia das políticas nos dois lados da contenda política. Pior para o país.

2 comentários:

  1. Acho essa ideia muito equivocada... as famílias deveriam ser punidas por não ter cuidado dos seus filhos e não premiadas.
    A maioria dos viciados em crack, vem de famílias irresponsáveis.
    Joselito Gomes

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  2. SÓ FALTAVA ISSO... AONDE VAMOS PARAR COM ESSA MANIA DE ASSISTENCIALISMO BARATO E SENSACIONALISTA DOS NOSSOS GOVERNANTES E POLÍTICOS??????
    ROBSON BASTOS

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