Em Minas
Gerais e São Paulo, estão em curso várias experiências de procedimentos
voltados para reduzir o crescimento e aprofundamento do consumo do crack. Dentre
as medidas tidas como inovadoras está o repasse de recursos públicos para as famílias dos dependentes de
crack. Apropriadamente, em São Paulo, esse financiamento está sendo chamado
(discretamente, pela grande mídia que faz oposição ao governo federal) de
“bolsa crack”. Em Minas, tenta-se emplacar um nome mais adocicado: “Cartão
Aliança pela Vida”. O fundamento é o mesmo nos dois Estados, fazer com que
as famílias de baixa renda, voltem a assumir a responsabilidade para com seus
integrantes viciados, retirando-os das ruas e acolhendo-os novamente em seus
lares. Em
MG, a bolsa crack é de R$ 900. Em SP, a proposta é de R$ 1.000 e o governo
local estima alcançar 10 mil famílias.
Trata-se de uma política ousada. Será que
proposta assim não estaria no contexto do “uso de dinheiro público para pagar a
droga para os viciados”? Essas questões instigantes como as políticas de
combate à pobreza (bolsa
família) e à droga (bolsa crack) continuam sendo cobertas através do viés
partidário, em prejuízo da análise imparcial e cidadã. Ao fim e ao
cabo, esse comportamento impede a crítica construtiva e reduz a eficácia das
políticas nos dois lados da contenda política. Pior para o país.
Acho essa ideia muito equivocada... as famílias deveriam ser punidas por não ter cuidado dos seus filhos e não premiadas.
ResponderExcluirA maioria dos viciados em crack, vem de famílias irresponsáveis.
Joselito Gomes
SÓ FALTAVA ISSO... AONDE VAMOS PARAR COM ESSA MANIA DE ASSISTENCIALISMO BARATO E SENSACIONALISTA DOS NOSSOS GOVERNANTES E POLÍTICOS??????
ResponderExcluirROBSON BASTOS