A descoberta,
logo no início do mandato do prefeito de Itabuna, Vane do renascer
(PRB), de que sua equipe de secretariado é desqualificada para corresponder a
expectativa de mudança e acabar com a mesmice na metodologia de gestão e o não
funcionamento da maioria dos serviços públicos, são verdades inquestionáveis e
já resultam na possibilidade do prefeito promover uma reforma administrativa no
primeiro semestre do primeiro ano de sua gestão. Nada é mais didático do erro
de avaliação cometido pela nova administração de Vane do que essas duas
situações. Perde-se muito tempo olhando para o retrovisor, quando o que
interessa mesmo para a população é o horizonte dos próximos quatro anos. O
prefeito chegou aos primeiros quatro meses no cargo e a sua administração
patina nas providências para reformar escolas, postos médicos e a sede do
programa Ei Mamãe. Sem falar nos problemas com limpeza pública e a manutenção
das estradas vicinais do município. Até uma simples distribuição de peixe se
transformou num pandemônio. A Ficc realizou o espetáculo da “Paixão de Cristo”
com um camarote cobrindo quase toda a frente do palco e em um local
completamente impertinente. A Fundação Marimbeta encontra-se afundada em algo
parecido com areia movediça, que parece impedir que a instituição se movimente.
Não há um só secretário que esteja em condições de merecer comparação com o
desempenho de seu antecessor. José Carlos Trindade é pior que Marina Silva e
Acle; Clodovil é mais sofrível que Wesley; Maxuel não chega a 10% da
qualificação de Alcântara; Wenceslau está em nível de gestão muito abaixo que
Maurício... e Dinalva Melo é um zero à esquerda se confrontada com Gustavo Lisboa.
Resumo da ópera: alegar o que seriam falhas da administração anterior não é uma
boa ideia. Por quê? Porque a responsabilidades pelas respostas à população
desde 1º de janeiro é da administração do Vane do Renascer. E a respostas têm
sido lentas, como apontam os vários depoimentos dos itabunenses. Vane sempre
diz ter respostas em andamento para todos esses problemas, mas não dá para
negar que há mesmo problemas gerenciais na administração. E visto ele teima em
não querer reconhecer. O prefeito tem dado reiteradas demonstrações de que não
estava preparado para as responsabilidades que as urnas lhe conferiram em 7 de
outubro do ano passado. O resultado é que a administração não convence e não
há, malgrado o pouco tempo em comanda o município, sinalização de qual é
exatamente o projeto de governo que ele tem para Itabuna. E aqui se faz a
prudente ressalva de que quatro meses de governo nem sempre define o que será a
gestão ao longo dos quatro anos. Sempre é possível a mudança de rumos ou a
reinvenção dos propósitos. O que se diz neste texto é que, no cargo, o prefeito
Vane parece perdido em meio às sutilezas da política e das complicações da
rotina administrativa – dificuldades que parecem ir desde a pouca intimidade
com ao sociedade organizada, até o cotidiano de tocar a máquina com quase seis
mil servidores e em que se apresentam muitos, incontáveis problemas a exigir
decisões ponderadas toda vez que o sol nasce no horizonte. Vane tem enfrentado, praticamente calado, a
uma sequência de crises de tirar o fôlego até de políticos mais experientes. A
primeira delas foi a descoberta de que herdara dívidas de ex-prefeitos no valor
de R$ 300 milhões – o que comprometeu seus projetos administrativos já no
começo do governo. Depois veio o desgaste com o episódio da indicação de parentes
para cargos comissionados, que foi parar nas manchetes midiáticas. O nepotismo
deixou o eleitor mais purista meio ressabiado com a chegada do Vane ao comando
do município. As nomeações são ilegais e passam longe de terem sido moralmente justificáveis.
Mas não era só: Vane bancou a nomeação de aliados em cargos importantes do novo
governo, mesmo na condição de investigados por prática de malfeitos em passagem
anterior por funções públicas, como é o caso de Alfredo Melo. Também há
denuncias de contratações com indícios de ireegularidades. No somatório, esses
episódios contribuíram para deixar a opinião pública local com a impressão de
que a nova turma do poder flertava com critérios éticos e morais um tanto
quanto elásticos demais para esses tempos do politicamente correto. Com isso,
Vane do Renascer enfrentou desgaste até
certo ponto desnecessário já no momento inaugural da administração. Não há,
contudo, ilustração maior de que há um provável apagão na gestão de Vane em Itabuna
do que a incapacidade em se resolver o problema da limpeza pública, trânsito e
programa Bolsa Família. Três meses no cargo são mais do que suficientes para se
dá cabo a esses “problemas” de menor complexidade na rotina administrativa. O
prefeito garante que o governo está “funcionando direitinho”, mas sobram
críticas na direção contrária – inclusive em manifestações nas redes sociais. Mas é no setor de assistência social que pode
estar a caminho algo mais comprometedor para a gestão Vane. É que nada tem
funcionado bem e as queixas são generalizadas. A estupidez é tanta que atéo
veículo que deveria estar servindo ao transportes de gestantes, hoje está
disponível ao gabinete do pior secret[ário de Vane: José Carlos Trindade.
Clodovil Soares já deu demonstração de completa inabilidade para melhorar o
trânsito e atéa Zona Azul não saiu do papele poucos são os motociclistas e
taxistas que conseguem evitar ojeriza à conduta do delegado da Settran. Com
Renan Araújo como secretário, o município não consegue solucionar os problemas
nas equipes do Programa de Saúde da Família e não faltam relatos de pessoas que
reclamam da falta de atendimento por falta de médicos ao procurar os postos de
saúde e o Hospital de Base Luiz Eduardo magalhães. Podemos até utilizar a
imagem da aviação para ilustrar o comportamento do governo de Vane em Itabuna:
até aqui, a administração se comporta como um helicóptero que se prepara para
decolar, mas que não sai do lugar e começa a girar em círculos. As críticas mais
fortes ao prefeito Vane do Renascer (e por tabela ao vice Wenceslau) partem dos
próprios aliados. É gente que apostou em promessas de acomodação na
administração e que agora estaria insatisfeita diante do choque de realidade
vivido pelo novo governo: empregar todo mundo seria o mais perigoso tiro no pé
que o prefeito precisa evitar a qualquer custo. É que entre os pontos positivos
apontados em favor da nova administração está o fato de que consegue pagar o
funcionalismo em dia. Quebrar mais essa escrita seria avassalador na credibilidade
do prefeito Vane e duro golpe nas pretensões políticas de seus cadidatos para
as próximas eleições no município.
Acredito que você esteja sendo benevolente com Vane, pois a realidade é muito mais decepcionante.
ResponderExcluirVane já... era!
Pra mim é Bizarro esse Cara como Politico, mas bizarro é quem votou nele. Foi eleito e até agora não apresentou nenhuma ação concreta que prove ser diferente de seus antecessores e ainda usa cargos públicos para seus Familiares e cabos eleitorais. Muito Decepcionante Povo de Itabuna votar nesse cara, que alias é um PÉSSIMO loroteiro.
ResponderExcluirGilmar Conrado
Decepcionante, esperei mais do tão falado candidato da Salvação da Pátria. Judith Barros
ResponderExcluirEsse é o tão falado Vane do Renascer, que os crentes tanto elogiam?
ResponderExcluirO cara é patético, aprendiz de feiticeiro! Até Azevedo se sairia melhor... que vergonha!! (Adriana Teixeira de Melo)
Val Cabral, ele não conhece nada de administração pública, ele é pau-mandado de Wenceslau, Márcio Marinho, Davidson Magalhães, Pastores, missionários, bispos... é um mala se alça.
ResponderExcluirRodrigo Lima