Prefeitura Itabuna

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26 de abril de 2013

O PREFEITO DE QUATRO... MESES PÍFIOS E DECEPCIONANTES



A descoberta, logo no início do mandato do prefeito de Itabuna, Vane do renascer (PRB), de que sua equipe de secretariado é desqualificada para corresponder a expectativa de mudança e acabar com a mesmice na metodologia de gestão e o não funcionamento da maioria dos serviços públicos, são verdades inquestionáveis e já resultam na possibilidade do prefeito promover uma reforma administrativa no primeiro semestre do primeiro ano de sua gestão. Nada é mais didático do erro de avaliação cometido pela nova administração de Vane do que essas duas situações. Perde-se muito tempo olhando para o retrovisor, quando o que interessa mesmo para a população é o horizonte dos próximos quatro anos. O prefeito chegou aos primeiros quatro meses no cargo e a sua administração patina nas providências para reformar escolas, postos médicos e a sede do programa Ei Mamãe. Sem falar nos problemas com limpeza pública e a manutenção das estradas vicinais do município. Até uma simples distribuição de peixe se transformou num pandemônio. A Ficc realizou o espetáculo da “Paixão de Cristo” com um camarote cobrindo quase toda a frente do palco e em um local completamente impertinente. A Fundação Marimbeta encontra-se afundada em algo parecido com areia movediça, que parece impedir que a instituição se movimente. Não há um só secretário que esteja em condições de merecer comparação com o desempenho de seu antecessor. José Carlos Trindade é pior que Marina Silva e Acle; Clodovil é mais sofrível que Wesley; Maxuel não chega a 10% da qualificação de Alcântara; Wenceslau está em nível de gestão muito abaixo que Maurício... e Dinalva Melo é um zero à esquerda se confrontada com Gustavo Lisboa. Resumo da ópera: alegar o que seriam falhas da administração anterior não é uma boa ideia. Por quê? Porque a responsabilidades pelas respostas à população desde 1º de janeiro é da administração do Vane do Renascer. E a respostas têm sido lentas, como apontam os vários depoimentos dos itabunenses. Vane sempre diz ter respostas em andamento para todos esses problemas, mas não dá para negar que há mesmo problemas gerenciais na administração. E visto ele teima em não querer reconhecer. O prefeito tem dado reiteradas demonstrações de que não estava preparado para as responsabilidades que as urnas lhe conferiram em 7 de outubro do ano passado. O resultado é que a administração não convence e não há, malgrado o pouco tempo em comanda o município, sinalização de qual é exatamente o projeto de governo que ele tem para Itabuna. E aqui se faz a prudente ressalva de que quatro meses de governo nem sempre define o que será a gestão ao longo dos quatro anos. Sempre é possível a mudança de rumos ou a reinvenção dos propósitos. O que se diz neste texto é que, no cargo, o prefeito Vane parece perdido em meio às sutilezas da política e das complicações da rotina administrativa – dificuldades que parecem ir desde a pouca intimidade com ao sociedade organizada, até o cotidiano de tocar a máquina com quase seis mil servidores e em que se apresentam muitos, incontáveis problemas a exigir decisões ponderadas toda vez que o sol nasce no horizonte.  Vane tem enfrentado, praticamente calado, a uma sequência de crises de tirar o fôlego até de políticos mais experientes. A primeira delas foi a descoberta de que herdara dívidas de ex-prefeitos no valor de R$ 300 milhões – o que comprometeu seus projetos administrativos já no começo do governo. Depois veio o desgaste com o episódio da indicação de parentes para cargos comissionados, que foi parar nas manchetes midiáticas. O nepotismo deixou o eleitor mais purista meio ressabiado com a chegada do Vane ao comando do município. As nomeações são ilegais e passam longe de terem sido moralmente justificáveis. Mas não era só: Vane bancou a nomeação de aliados em cargos importantes do novo governo, mesmo na condição de investigados por prática de malfeitos em passagem anterior por funções públicas, como é o caso de Alfredo Melo. Também há denuncias de contratações com indícios de ireegularidades. No somatório, esses episódios contribuíram para deixar a opinião pública local com a impressão de que a nova turma do poder flertava com critérios éticos e morais um tanto quanto elásticos demais para esses tempos do politicamente correto. Com isso, Vane do Renascer  enfrentou desgaste até certo ponto desnecessário já no momento inaugural da administração. Não há, contudo, ilustração maior de que há um provável apagão na gestão de Vane em Itabuna do que a incapacidade em se resolver o problema da limpeza pública, trânsito e programa Bolsa Família. Três meses no cargo são mais do que suficientes para se dá cabo a esses “problemas” de menor complexidade na rotina administrativa. O prefeito garante que o governo está “funcionando direitinho”, mas sobram críticas na direção contrária – inclusive em manifestações nas redes sociais.  Mas é no setor de assistência social que pode estar a caminho algo mais comprometedor para a gestão Vane. É que nada tem funcionado bem e as queixas são generalizadas. A estupidez é tanta que atéo veículo que deveria estar servindo ao transportes de gestantes, hoje está disponível ao gabinete do pior secret[ário de Vane: José Carlos Trindade. Clodovil Soares já deu demonstração de completa inabilidade para melhorar o trânsito e atéa Zona Azul não saiu do papele poucos são os motociclistas e taxistas que conseguem evitar ojeriza à conduta do delegado da Settran. Com Renan Araújo como secretário, o município não consegue solucionar os problemas nas equipes do Programa de Saúde da Família e não faltam relatos de pessoas que reclamam da falta de atendimento por falta de médicos ao procurar os postos de saúde e o Hospital de Base Luiz Eduardo magalhães. Podemos até utilizar a imagem da aviação para ilustrar o comportamento do governo de Vane em Itabuna: até aqui, a administração se comporta como um helicóptero que se prepara para decolar, mas que não sai do lugar e começa a girar em círculos. As críticas mais fortes ao prefeito Vane do Renascer (e por tabela ao vice Wenceslau) partem dos próprios aliados. É gente que apostou em promessas de acomodação na administração e que agora estaria insatisfeita diante do choque de realidade vivido pelo novo governo: empregar todo mundo seria o mais perigoso tiro no pé que o prefeito precisa evitar a qualquer custo. É que entre os pontos positivos apontados em favor da nova administração está o fato de que consegue pagar o funcionalismo em dia. Quebrar mais essa escrita seria avassalador na credibilidade do prefeito Vane e duro golpe nas pretensões políticas de seus cadidatos para as próximas eleições no município.

5 comentários:

  1. Acredito que você esteja sendo benevolente com Vane, pois a realidade é muito mais decepcionante.
    Vane já... era!

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  2. Pra mim é Bizarro esse Cara como Politico, mas bizarro é quem votou nele. Foi eleito e até agora não apresentou nenhuma ação concreta que prove ser diferente de seus antecessores e ainda usa cargos públicos para seus Familiares e cabos eleitorais. Muito Decepcionante Povo de Itabuna votar nesse cara, que alias é um PÉSSIMO loroteiro.
    Gilmar Conrado

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  3. Decepcionante, esperei mais do tão falado candidato da Salvação da Pátria. Judith Barros

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  4. Esse é o tão falado Vane do Renascer, que os crentes tanto elogiam?
    O cara é patético, aprendiz de feiticeiro! Até Azevedo se sairia melhor... que vergonha!! (Adriana Teixeira de Melo)

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  5. Val Cabral, ele não conhece nada de administração pública, ele é pau-mandado de Wenceslau, Márcio Marinho, Davidson Magalhães, Pastores, missionários, bispos... é um mala se alça.
    Rodrigo Lima

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