Desde muito tempo tem se observado que, dentre
tantos profissionais existentes, há um que sempre chama a atenção pelo
simbolismo representado e o valor subjetivo que se impõe: O Mestre ou
Professor. Nada pode se igualar a uma missão tão relevante para a sociedade,
pois o conhecimento é o alicerce para se chegar ao desenvolvimento de uma
nação. Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno
garantido. Na realidade, as políticas públicas adotadas para a Educação pelos
governos não condizem com a prioridade que o setor requer. Em épocas passadas,
a figura emblemática do professor traduzia-se em reverência, visto o valor que
a sociedade lhe impunha. O respeito acima de tudo ao mestre que transmitia
saberes, conhecimentos e uma formação de homem na sua melhor compreensão. Havia
um distanciamento entre o mestre e o discípulo, dada a deferência especial que
era dispensada. Hoje, o professor não é visto como depositário do saber. E já
não se percebe a grandeza do seu trabalho. A primeira tarefa da educação é
ensinar a ver. Toda a experiência de aprendizagem inicia-se a partir da
observação do que está ao nosso redor. O que nos causa espanto, curiosidade e
nos provoca a pensar, a ter “fome do saber”. Quem ensina também aprende e é
nessa troca de saberes e competências que se constrói o edifício educativo. O
professor vive em constante metamorfose, pois os dias atuais exigem que ele
esteja em permanente reciclagem dos conhecimentos. A cada instante, em algum
lugar do planeta, teorias, métodos de ensino, estratégias são reformuladas ou
modificadas levantando-se novas hipóteses para a educação. Além disso, a
internet, os livros, jornais, a mídia eletrônica estão aí a toda hora
transmitindo informações e modificando cenários até então conhecidos. Não só o
professor, mas qualquer profissional que queira assumir suas competências de
forma a não se tornar obsoleto tem que buscar se renovar no campo específico de
sua atividade. Não se nega a importância que tem o professor na
contemporaneidade. Ele será sempre insubstituível, uma vez que para se ensinar
e aprender há de se estabelecer laços de afeto, no sentido de uma aproximação
segura e de confiança entre o aprendiz e o mestre. Esta é uma profissão que
gratifica qualquer ser humano vocacionado para desempenhar com afetividade e
efetividade o seu trabalho. Infelizmente, não se tem o retorno desejado em
termos salariais e de valorização que deveria ser contemplado. A missão de
fazer o aluno abrir os olhos para o mundo, enxergar a sua volta, aprender a
pensar e ter “fome de saber” é incomensurável.
ENQUANTO ISSO:
ResponderExcluirNo Brasil em que um deputado evangélico se transforma no inimigo público nº 1 da imprensa e dos descolados — ele pode não ser a voz de Deus, mas os que querem linchá-lo não são a voz do povo! — porque é contra o casamento gay (“Oh! Como pode? Que escândalo!”), os que trataram e tratam os cofres públicos como se fossem assunto privado não têm com que se preocupar. Vejam lá João Paulo Cunha e José Genoino, condenados e cassados (questão de tempo), na Comissão de Constituição de Justiça. São tratados pelo jornalismo como príncipes, como pensadores. Setenta e três milhões de reais só do Banco do Brasil foram para o ralo dos larápios. Mas Genoino diz que não houve dinheiro público naquela sem-vergonhice. Nem Ricardo Lewandowski acreditou. Assim, não é de se estranhar que Erenice Guerra — ex-braço-direito da então ministra Dilma e depois ela própria chefe da Casa Civil, demitida à esteira de um escândalo — esteja de volta. E mais poderosa do que nunca!
Erenice montou um escritório de lobby numa mansão de Brasília, desfila num carrão avaliado em R$ 200 mil, reúne-se com empresários e agentes públicos e continua, atenção!, INFLUENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO. Mais do que isso: ela também lida também com questões que dizem respeito à campanha eleitoral de 2014.