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Câmara

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6 de abril de 2013

NÃO HÁ BOA EDUCAÇÃO SEM BONS PROFESSORES



Desde muito tempo tem se observado que, dentre tantos profissionais existentes, há um que sempre chama a atenção pelo simbolismo representado e o valor subjetivo que se impõe: O Mestre ou Professor. Nada pode se igualar a uma missão tão relevante para a sociedade, pois o conhecimento é o alicerce para se chegar ao desenvolvimento de uma nação. Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Na realidade, as políticas públicas adotadas para a Educação pelos governos não condizem com a prioridade que o setor requer. Em épocas passadas, a figura emblemática do professor traduzia-se em reverência, visto o valor que a sociedade lhe impunha. O respeito acima de tudo ao mestre que transmitia saberes, conhecimentos e uma formação de homem na sua melhor compreensão. Havia um distanciamento entre o mestre e o discípulo, dada a deferência especial que era dispensada. Hoje, o professor não é visto como depositário do saber. E já não se percebe a grandeza do seu trabalho. A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. Toda a experiência de aprendizagem inicia-se a partir da observação do que está ao nosso redor. O que nos causa espanto, curiosidade e nos provoca a pensar, a ter “fome do saber”. Quem ensina também aprende e é nessa troca de saberes e competências que se constrói o edifício educativo. O professor vive em constante metamorfose, pois os dias atuais exigem que ele esteja em permanente reciclagem dos conhecimentos. A cada instante, em algum lugar do planeta, teorias, métodos de ensino, estratégias são reformuladas ou modificadas levantando-se novas hipóteses para a educação. Além disso, a internet, os livros, jornais, a mídia eletrônica estão aí a toda hora transmitindo informações e modificando cenários até então conhecidos. Não só o professor, mas qualquer profissional que queira assumir suas competências de forma a não se tornar obsoleto tem que buscar se renovar no campo específico de sua atividade. Não se nega a importância que tem o professor na contemporaneidade. Ele será sempre insubstituível, uma vez que para se ensinar e aprender há de se estabelecer laços de afeto, no sentido de uma aproximação segura e de confiança entre o aprendiz e o mestre. Esta é uma profissão que gratifica qualquer ser humano vocacionado para desempenhar com afetividade e efetividade o seu trabalho. Infelizmente, não se tem o retorno desejado em termos salariais e de valorização que deveria ser contemplado. A missão de fazer o aluno abrir os olhos para o mundo, enxergar a sua volta, aprender a pensar e ter “fome de saber” é incomensurável.

Um comentário:

  1. ENQUANTO ISSO:


    No Brasil em que um deputado evangélico se transforma no inimigo público nº 1 da imprensa e dos descolados — ele pode não ser a voz de Deus, mas os que querem linchá-lo não são a voz do povo! — porque é contra o casamento gay (“Oh! Como pode? Que escândalo!”), os que trataram e tratam os cofres públicos como se fossem assunto privado não têm com que se preocupar. Vejam lá João Paulo Cunha e José Genoino, condenados e cassados (questão de tempo), na Comissão de Constituição de Justiça. São tratados pelo jornalismo como príncipes, como pensadores. Setenta e três milhões de reais só do Banco do Brasil foram para o ralo dos larápios. Mas Genoino diz que não houve dinheiro público naquela sem-vergonhice. Nem Ricardo Lewandowski acreditou. Assim, não é de se estranhar que Erenice Guerra — ex-braço-direito da então ministra Dilma e depois ela própria chefe da Casa Civil, demitida à esteira de um escândalo — esteja de volta. E mais poderosa do que nunca!

    Erenice montou um escritório de lobby numa mansão de Brasília, desfila num carrão avaliado em R$ 200 mil, reúne-se com empresários e agentes públicos e continua, atenção!, INFLUENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO. Mais do que isso: ela também lida também com questões que dizem respeito à campanha eleitoral de 2014.

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