O contexto é evidentemente outro. Mas, quando Caetano Veloso disse que “o Haiti é aqui” ninguém jamais iria supor que os haitianos do caribe algum dia seriam iguais aos “haitianos” daqui. Por Itabuna e pela Bahia afora tem haitianos de todo jeito: tem os haitianos de moradias sub-humanas do Novo Horizonte; do esgoto á céu aberto que corta as ruas do Jorge Amado; do desemprego que assola a juventude do Santa Inês; dos pacientes que estão sem médicos e sem medicamentos no Maria Pinheiro... em todo canto em Itabuna tem “haitianos”. Tem haitiano até em bairros como Mangabinha, Conceição, Pontalzinho, São Caetano... Os haitianos de cá e de lá encarnam a imagem dos excluídos. O que agrava a situação de penúria dos nossos “haitianos”, é o fato do prefeito Vane do Renascer ter convocado um “mequetrefe - marajá - das arábias”, para cuidar da assistência social em Itabuna. E este cidadão, por absoluta inabilidade, insensibilidade e irresponsabilidade, em nada poderá contribuir para amparar os esfomeados, desempregados e desesperançosos itabunenses “haitianos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.