O Brasil é um país cheio de
controvérsias e contradições. Com problemas sociais gravíssimos, corrupção em
alto grau, politicagem, lavagem de dinheiro, tráfico de toda espécie,
prostituição infanto-juvenil, imunidade, impunidade, discriminação exagerada,
formam o rosário da amargura de sua população. A Pátria amada ainda é conhecida
como o país das cotas. Um temporão na saúde, bilhões de reais evaporando-se ou
sumindo pelo ralo e a saúde dos brasileiros continua a mesma, precária. Aliás,
o brasileiro está carente de tudo. Poderemos até afirmar que o Brasil tem
vários ministérios doentes e um deles é o da saúde. Antes tínhamos um serviço público com deficiências,
mas funcionava mesmo com consultas marcadas. Hoje encontramos um sistema de
saúde fragilizado, hospitais sucateados, profissionais insatisfeitos, salários
baixos e a carência de profissionais que transforma o atendimento médico em um
caos. O Brasil é paraíso do mosquito Aedes Aegypti que continua fazendo vítimas
e causando óbitos por dengue hemorrágica. Nem o sistema de saúde privado
escapou da crise, pois o atendimento não é mais aquele, os planos de saúde
cobram muito e os direitos dos contribuintes são escassos. É um SUS (Sistema Único de Saúde)
melhorado. A ganância desses pseudos empresários é tão grande que além das
despesas médicas estão faturando com estacionamentos de veículos dos doentes e
familiares que procuram os hospitais. São verdadeiros sanguessugas e
vampirizadores. O fato é que estão brincando de fazer saúde. A garantia da
saúde tem várias consequências, mas num país onde a miséria, a fome, a
desnutrição assolam, como iremos obter saúde para o povo? O índice de
mortalidade infantil é muito alto. Nas capitais o sistema de saúde pública é
precário imaginem no interior? Temos municípios tão pobres que nem hospitais
funcionam, e a consulta médica é da rezadeira ou do farmacêutico, pois médico
não quer enfrentar as dificuldades interioranas para ganhar merrecas. Entra
político, sai político e a situação da saúde pública continua a mesma de
penúria. Muitas pessoas já morreram em filas para conseguir um atendimento
médico e os aposentados são tratados como verdadeiros escravos do sistema. O
que estranhamos e com certa razão, é que tudo que vem no papel e sai da boca
das autoridades, quando não falha na execução, o projeto transforma-se num
fiasco e em conseqüência não chega a agradar gregos e troianos. E quem paga a conta, com doenças que se agravam e mortes,
são os próprios eleitores que elegem esses verdugos dirigentes do combalido
sistema de saúde pública.
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