Todos
os dias a imprensa divulga ocorrências policiais de crimes que criam desassossego
às populações dos bairros de periferia de Itabuna. O itabunense já sabe o
quanto é arriscado transitar pela cidade e muitos estão se trancando em suas
próprias casas, principalmente à noite. Algumas medidas já foram tomadas por
parte das autoridades estaduais e municipais, mas não parecem ter sido
suficientes e capazes de conter a ação dos bandidos que, aproveitando-se da
ausência da polícia nos bairros, mandam e desmandam nas comunidades de
periferia, afrontando o princípio do direito à cidadania e promovendo todo tipo
de bandidagem, como se Itabuna fosse terra de ninguém. Aliás, não são só
homicidas que barbarizam em Itabuna. Aproveitando-se da desguarnição da cidade,
o tráfico de drogas também vem agindo e não é à toa que, a maioria das mortes
de jovens tem origem na guerra travada entre traficantes e dívidas dos viciados
em drogas. Há anos, décadas que se vem insistindo sobre a necessidade de
medidas mais abrangentes e rigorosas para maior policiamento em Itabuna, para
se acabar com a facilidade de comércio de crack, maconha e cocaína, que
alimentam grande parcela da criminalidade. As autoridades sabem disso, mas
ainda não colocaram a segurança pública como uma das prioridades, que exige
recursos humanos e técnicos mais substanciais. Fica o alerta, lembrando que,
historicamente, quem se descuida da segurança pública acaba pagando um preço
alto.
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