Prefeitos de todo o país, incluindo os da
Bahia, estiveram num encontro em Brasília com a presidenta Dilma Rousseff e
receberam dela a promessa de que terão cerca de R$ 13 bilhões em linhas de
crédito para saneamento básico, saúde e, especificamente, para a contratação de
médicos. Alguns analistas chegaram a caracterizar essa oferta do Governo
Federal como “saco de bondades”. Em contrapartida, porém, os próprios prefeitos
ouviram da presidenta e ministros que terão que se apressar em apresentar bons
projetos para que seus municípios se habilitem a receber esses recursos. E aí é
que muitas vezes os prefeitos, de modo particular, os do interior, se
complicam. Ou seja, mesmo com essa disponibilidade de recursos, ou por
inapetência ou incompetência, são incapazes de elaborar projetos sérios e
viáveis, limitando-se a administrar apenas os repasses dos fundos
constitucionais. Na verdade, deixam de contratar bons técnicos para elaborar
esses projetos e gastam os parcos recursos que dispõem com cabides de empregos
ou em outras atividades secundárias, privando seus municípios de obras
necessárias como em saneamento básico, educação, geração de empregos e outras.
Basta observar, a situação falimentar em que se encontra a maioria das
prefeituras sulbaianas. Dessa vez, porém, não terão desculpas. Recursos
existem. Basta saber buscá-los.
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