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8 de fevereiro de 2013

JOVENS MORTOS COMO OVELHAS QUE VÃO PARA O MATADOURO



A segunda maior tragédia envolvendo incêndio em nosso país com vítimas fatais chocou e comoveu o mundo. Em poucos minutos a alegria e o divertimento deram lugar ao caos e desespero no interior da Boate Kiss. A Kiss foi como um beijo traidor, roubado, que sufocou filhos e amigos de 237 famílias. Dezenas de pessoas se amontoaram nos banheiros na esperança de se salvar ou encontrar a saída. Tento imaginar o horror que os bombeiros presenciaram, de pessoas mortas, amontoadas, encurraladas e sem esperanças. Os jovens na Kiss, foram como ovelhas que vão para o matadouro. Ovelhas quando vão para o matadouro não sabem e não se dão conta do que está se passando e quando percebem o perigo não conseguem mais fugir da situação mortífera. Só há uma saída de emergência, e parece que nem ela seja suficiente! Seja de forma trágica ou natural, a morte de alguém sempre é um drama, mas quando ocorre em proporções como foi a deste incêndio choca muito mais. Toda tragédia poderia ser evitada. A questão é que dependemos de uma cadeia de pessoas e circunstâncias, e, por mais que busquemos a perfeição, em algum momento, a fatalidade nos encurrala, a fumaça preta denuncia o fogo que consome. Mesmo que se descubra as causas do incêndio, agora é hora de juntar o que sobrou. Onde falta prevenção, necessita-se de reconstrução. Feliz de quem encontrou a porta, não para sair da boate, mas para morrer em paz. “Eu sou a ressurreição e vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11.25). Desejo que Deus conforte todos os que choram e assim possamos evitar tragédias maiores!

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