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25 de janeiro de 2013

ITABUNA: O DESASTRE DA VIOLÊNCIA ATINGE ATÉ A ARTE



Itabuna tem sido incluída entre as oito cidades mais violentas do Brasil. Na Bahia perde apenas para Lauro de Freitas e Simões Filho. As mortes acontecem sem assustar quem não é parte do relacionamento afetivo e familiar das vítimas. Se banalizou o horror por aqui. Até crianças tem sido assassinadas por crianças e a maioria absoluta dos homicídios é causada pelo tráfico de drogas. Mata-se por dívidas e por disputa de “bocas de fumo”! Entretanto, esta é a parte do crime que mais aparece. Muito pouco se fala das tentativas de assassinatos, cujo número também é enorme. E pouco se divulga sobre estupros, roubos, arrombamentos e tantas outras formas de práticas criminosas. E vandalismo é crime também. Em Itabuna os vagabundos quebram lixeiras, vasos ornamentais, aparelhos de telefones públicos e tudo isso em plena avenida do cinquentenário, que é a mais importante e monitorada da cidade. Esta situação revela o quanto estamos péssimos em nível de civilização. Todos os itabunenses se envergonham e são constrangidos, pela ação destes vândalos. Mas nada foi mais alarmante e indigno, que os vários tiros de revólver e pedradas, que alvejaram e danificaram a estátua do escritor Jorge Amado, colocada na acesso do bairro de Ferradas, para homenagear o centenário do internacional escritor itabunense. O ato de vandalismo perfurou a estátua, obra do escultor Lavrud Durval. Os tiros atingiram várias partes da estátua do escritor, nascido em agosto de 1912 em Ferradas, que era distrito e hoje é bairro de Itabuna. Este ato é o retrato do quanto estamos péssimos quanto sociedade civilizada, pois estes crimes nos atingem, indistintamente, pois somos todos munícipes da uma cidade, cuja minoria do seu povo está enlameando a imagem de todos.

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