Itabuna tem sido incluída
entre as oito cidades mais violentas do Brasil. Na Bahia perde apenas para
Lauro de Freitas e Simões Filho. As mortes acontecem sem assustar quem não é
parte do relacionamento afetivo e familiar das vítimas. Se banalizou o horror
por aqui. Até crianças tem sido assassinadas por crianças e a maioria absoluta
dos homicídios é causada pelo tráfico de drogas. Mata-se por dívidas e por
disputa de “bocas de fumo”! Entretanto, esta é a parte do crime que mais
aparece. Muito pouco se fala das tentativas de assassinatos, cujo número também
é enorme. E pouco se divulga sobre estupros, roubos, arrombamentos e tantas
outras formas de práticas criminosas. E vandalismo é crime também. Em Itabuna
os vagabundos quebram lixeiras, vasos ornamentais, aparelhos de telefones
públicos e tudo isso em plena avenida do cinquentenário, que é a mais
importante e monitorada da cidade. Esta situação revela o quanto estamos
péssimos em nível de civilização. Todos os itabunenses se envergonham e são
constrangidos, pela ação destes vândalos. Mas nada foi mais alarmante e
indigno, que os vários tiros de revólver e pedradas, que alvejaram e danificaram
a estátua do escritor Jorge Amado, colocada na acesso do bairro de Ferradas, para
homenagear o centenário do internacional escritor itabunense. O ato de
vandalismo perfurou a estátua, obra do escultor Lavrud Durval. Os tiros
atingiram várias partes da estátua do escritor, nascido em agosto de 1912 em
Ferradas, que era distrito e hoje é bairro de Itabuna. Este ato é o retrato do
quanto estamos péssimos quanto sociedade civilizada, pois estes crimes nos
atingem, indistintamente, pois somos todos munícipes da uma cidade, cuja
minoria do seu povo está enlameando a imagem de todos.
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