Dados divulgados pela Rede Interagencial
de Informação para Saúde (Ripsa) apontam que entre 1996 a 2011, pelo menos
26.161 pessoas morreram vítima de acidente de trânsito na Bahia, com uma média
de 1.750 óbitos ao ano, 145 ao mês e 5 por dia. Ainda de acordo com a Ripsa, o
número de internações por acidentes de trânsito é, em media, três vezes maior
que o número de óbitos pela mesma causa. Em 2011 ocorreram 7.731 internações, o
que corresponde 15,2% do total de gasto com internamentos no ano. Os tipos de
acidentes pelos maiores números de internações foram envolvendo motocicletas,
com 4.191, ocupantes de automóveis, 1.067 sendo que por atropelos 804. A
divulgação dos dados aconteceu na tarde de ontem, no Grande Hotel Bahia da
Barra. Ainda de acordo com a Ripsa, os maiores casos de atropelos e colisões
ocorrem nas principais cidades dos grandes municípios baianos e nas rodovias
federais e estaduais, sendo que a mortalidade por conta dos acidentes é cinco
vezes maior entre os homens. De acordo com Márcia Costa Mazzei coordenadora da
Ripsa e diretora de saúde da Secretaria de Saúde do Estadão da Bahia (Sesab), o
aumento na frota de veículos e a falta de educação no trânsito por conta dos
condutores têm contribuído para as estatísticas de mortes. Segundo ela, a
solução para amenizar a situação seria a implantação de políticas públicas com
intensificação de campanhas educativas, fiscalização e aumento de vias. A
superintendente da Sesab, Alcina Andrade, ressaltou que de 30 a 40% do que se
gasta atualmente nas emergências dos hospitais é com pessoas vítimas de
acidentes de trânsito. Segundo ela, os homens ocupam o ranque entre as vítimas,
já que eles são a maioria no trânsito, e se expõe mais aos riscos que as
mulheres. Os números de mortes em Salvador não foram informados.
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