Operar
a transição entre governantes é preciso. Em todos os seus significados. Devem
ser exatos os termos e dados do que se repassa, assim como se é necessário,
indispensável, esse transitar. Na política itabunense (e brasileira), nem
sempre é fácil fazer-se transições de poder. Às vezes quem deve passar o bastão
não o faz de forma correta; às vezes quem recebe faz questão de desvalorizar a
recebida chave da prefeitura. E, em não poucas ocasiões, é desmanchada a obra
anterior (especialmente em seus pontos mais positivos). Espera-se que em todos
os municípios baianos sejam realizadas transições precisas. Necessitamos de
aprimorar esse procedimento democrático, abandonando de vez a frase fácil da
“herança maldita”. Até porque todos lutaram por elas e foram às últimas
consequências para recebê-las através de disputadíssimas campanhas pelo voto de
seus concidadãos. Que os novos prefeitos não considerem malditas suas heranças
municipais. Que modifiquem os rumos do que julgarem inapropriado, mas que dêem
seguimento ao que considerarem pontos positivos legados por seus antecessores.
A civilidade agradece.
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