Depois de ser líder em vários índices
negativos, Itabuna, no sul da Bahia, foi manchete nacional como a cidade, acima
de 200 mil habitantes, com maior índice de homicídios entre adolescentes, 10,59
mortes para cada mil adolescentes. Em seguida, aparecem Maceió (AL) com 10,15 e
Serra (ES) com 8,92. A taxa nacional de homicídios de jovens cresceu 14% entre
2009 e 2010, segundo o IHA (Índice de Homicídios na Adolescência). Ele é
pesquisado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Laboratório de
Análise da Violência (UERJ), o Unicef e o Observatório de Favelas. Ele mostra
que de cada mil crianças de 12 anos 2,98 serão mortas na adolescência. Os
adolescentes do sexo masculino tem um risco 11,5 vezes maior que as mulheres e
os negros 2,78 vezes mais chance de ser assassinados que os brancos. O
instrumento mais comum nas mortes são as armas de fogo. Entre os estados, São
Paulo tem a menor taxa de IHA, 0,94, enquanto o mais violento para os jovens é
Alagoas, com IHA de 9,07. A Bahia ficou em segundo lugar, com 7,86, seguida do
Espírito Santo com 6,54.
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