O incentivo
fiscal concedido pelo governo federal, para que industrias sejam implantadas
nos municípios, tem resultado em uma mina de ouro para os industriais e um
pesadelo para os industriários e prefeituras. Com dez a vinte anos sem pagar
impostos, as industrias se instalam e depois de vencido este prazo elas fecham
as portas e as reabrem em outros estados, se aproveitando de novos incentivos e
deste ciclo que se renova a cada termino de contrato. Dez anos aqui e depois
dez anos acolá. É a tática da esperteza legitimizada por dinheiro público em
forma de dedução integral de impostos. Itabuna conhece muito bem isso. A
Kambuci abandonou Itabuna depois de vencido prazo a que lhe cabia de isenções
fiscais. E deixou um rastro de centenas de desempregados. Este problema agora
atinge o sul da Bahia, com a indústria de calçados Azaleia anunciando o
fechamento de todas as suas 12 unidades instaladas nas regiões de Itapetinga e
Itororó. Apenas a fábrica principal, em Itapetinga, será mantida em
funcionamento. A medida implica na possível demissão de 3.500 trabalhadores, o
que é considerado um verdadeiro desastre econômico-social. A previsão é de que
os funcionários trabalhem somente até o dia 14 de dezembro. Existe o receio de
que a indústria planeje no médio prazo encerrar totalmente suas atividades na
Bahia. Só para se ter uma noção da gravidade dessa situação, o prefeito de
Itororó, Adroaldo Almeida, ressalta que o fechamento da fábrica da Azaleia no
município, corresponde a desemprego para 10% da população do município. Adroaldo
Almeida definiu a situação como um caos.
ResponderExcluirAs filiais da AZALÉIA já estavam condenadas mesmo antes de suas instalações, minha gente, é só pegarmos alguns dados sobre nossa produção industrial de manufaturados e veremos quantas fábricas fecharam e quantas abriram desde que Lula assumiu o governo, até Lula assumir o poder, o Rio Grande do Sul era um dos maiores exportadores de calçados do mundo, aí vem o grande e genial Lula e pimba, querendo assumir um posto na ONU, faz a mior de todas suas cagadas, promove a CHINA, reconhecendo-a como uma economia de mercado, aí meu meu velho não teve mais como segurar a peteca, uma fábrica do porte da AZALÉIA, desde 1958, já vem fechando suas fábricas no Rio Grnade do Sul mesmo antes de iniciar as filiaius na Bahia, para Lula/Dilma/Wagner isso é uma belezura, eles todo dia tão na CHINA assinando “belos contratos”, mas parece que só os chineses e os petistas tem lucrado com tudo isso. Daqui à alguns anos veremos quantas de calçados de roupas já fecharam suas portas, até lá é só orar muito.