Quando Geraldo
Simões comprou a Rádio Difusora do seu ex-arquiinimigo Fernando Gomes, através
de um “laranja”, imaginou que estaria assegurando a vitória de Juçara Feitosa e
se beneficiando de um veículo de comunicação para permanecer mantendo o povo
enganado. Já descobriu que falhou nestes dois propósitos. O negócio não
resultou em êxito eleitoral e sua imagem ficou mais suja que pau de galinheiro.
O preço foi mais do dobro do que valia a emissora. Geraldo pagou 3 milhões e 500
mil reais, por uma Rádio de valor abaixo de 2 milhões de reais. Um
superfaturamento que ele já estava habituado a praticar sobre o comando de
órgãos públicos. A Rádio também teve seus prejuízos, pois acabou perdendo
alguns profissionais insatisfeitos com seus novos métodos de relações
trabalhistas e rispidez de conduta interna. Seus índices de audiência
despencaram. Dos seus três maiores picos em números de ouvintes, dois foram
para a Rádio Jornal (meio dia e final da tarde). Sua sustentabilidade econômica
se resume aos recursos oriundos da propaganda dos governos do Estado e da
União. Os anunciantes do comércio e dos serviços, migraram para as rádio Jornal
e Nacional. Suas dívidas fiscais e com tempo de serviços dos radialistas, estão
asfixiando as finanças da emissora e já se ouve que Fernando Gomes esteja
reclamando da falta de pagamentos de algumas parcelas do contrato de venda. Aos
poucos Geraldo vai descobrindo que há uma maldição implacável em dinheiro
público roubado. E quando Wagner e Dilma não existirem mais para oxigenar as
finanças da Difusora, ele quererá e não conseguirá encontrar alguém, que se
disponha a descascar este abacaxi em que ele transformou a emissora que detinha
a maior audiência na cidade. (valcabral.blogspot.com).
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