Quando o assunto é violência há um leque de opções. O arrombamento de
estabelecimentos comerciais, que aumenta a cada dia, está entre os principais.
Essa prática vem tirando o sono de empresários do comércio e trazendo à tona
que crimes contra este segmento tornam-se cada vez mais visados. Mas esse
problema vai além de tirar o sono de empresários. Os prejuízos não se resumem
ao valor das mercadorias roubadas. Diante deste cenário inseguro, os donos de
lojas acabam tendo um alto custo, muito maior do que o necessário, buscando
medidas preventivas de gerenciamento para este tipo de crime. O aumento de
gastos, por sua vez, traz consequências que afetam direta ou indiretamente os
clientes. Os preços de mercadorias aumentam e, muitas vezes, são repassados ao
consumidor final. Ao mesmo passo que quadrilhas são desfeitas, lojistas
continuam sendo vítimas e saindo prejudicados. A polícia que, teoricamente,
deveria evitar ações deste tipo, não possui uma demanda suficiente para a
prevenção. Considerando que esses crimes acontecem, não somente no centro da cidade,
mas também nos tantos bairros pelo município afora, as dificuldades são ainda
maiores. Diante dessa situação, uma vez que não temos segurança para todos, é
preciso que se faça mais em prol do combate a esta pratica criminosa, tanto por
parte dos empresários com a realização do boletim de ocorrência, das entidades
representativas do setor cobrando urgência e providências dos órgãos de
segurança, quanto da polícia que, além do papel de identificar os
interceptores, deve prender os responsáveis pelos crimes e aqueles que revendem
a mercadoria roubada. Somente desenvolvendo um trabalho conjunto entre
empresários, entidades do comércio e polícia, é que os números de práticas
danosas à sociedade diminuirão. Os empresários e entidades já estão fazendo a
sua parte.
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