O ex-prefeito de São Paulo, Paulo
Maluf, foi condenado pela Justiça britânica a devolver US$ 22 milhões, o
equivalente a R$ 46 milhões, aos cofres públicos brasileiros. A Corte Real de
Jersey, famoso paraíso fiscal, concluiu que empresas ligadas ao político
possuíam dinheiro depositado na ilha, cuja origem seria de desvios da obra de
construção da Avenida Água Espraiada, hoje chamada de Jornalista Roberto
Marinho, na zona sul da capital paulista. Na época da construção, a cidade era
administrada pelo sucessor de Maluf, seu afilhado político Celso Pitta. Com
notas fiscais frias, foram pagos US$ 10,5 milhões a mais para a construtora
Mendes Júnior, que liderava as obras da avenida. Em 2009, advogados da
Prefeitura solicitaram oficialmente à Justiça da ilha britânica a repatriação
de US$ 22 milhões, o que levou à abertura da ação.
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