A virada
eleitoral ocorreu em 13 cidades entre as 50 onde houve segundo turno no último
domingo (29). Na maior cidade do país, São Paulo, Fernando Haddad (PT) foi
eleito prefeito com 55,57% dos votos, após terminar o primeiro turno em segunda
posição, com 1,8 pontos percentuais a menos do que o primeiro colocado José
Serra (PSDB). O número de resultados diferentes no segundo turno é o maior
registrado em eleições municipais. No estado do Rio de Janeiro, dois candidatos
inverteram os resultados: Neilton Mulim (PP), em São Gonçalo, e Rubens Bomtempo
(PSB), em Petrópolis. A virada mais expressiva aconteceu em Londrina, no Paraná,
onde Alexandre Kireef (PSD) foi eleito com 50,53% dos votos. Ele terminou o
primeiro turno com 25,27% dos votos, 20 pontos a menos do que Marcelo Belinati
(PP), sobrinho do ex-prefeito Antonio Belinati. Já o candidato que conseguiu
abocanhar a maior fatia percentual no segundo turno foi Mauro Nazif (PSB), em
Porto Velho. No segundo turno, sua votação alcançou 63,03% dos votos, um avanço
de 44 pontos percentuais em relação ao primeiro turno. Entre as 16 capitais
onde houve uma segunda disputa, em seis, Belém, Macapá, Porto Velho, Fortaleza,
São Paulo e Curitiba foram testemunhadas viradas no segundo turno. Entre os
partidos, quem mais inverteu resultados foi o PT (3 viradas), seguido por PMDB
e PDT (2 viradas cada um) e PP, PSC, PSD, PV, PTC e PSOL (1 cada). Na Bahia, os
candidatos que foram eleitos na segunda etapa das eleições, ACM Neto (DEM), em
Salvador, e Herzem Gusmão (PMDB), em Vitória da Conquista, não entram na soma,
já que mantiveram a posição já conquistado no primeiro turno.
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