Em que e com que os cristãos se
ocupam no dia a dia? Para onde estão voltados os seus sentimentos, pensamentos
e ações diárias? Será que o centro de onde emana a vida cristã é, de fato, o
Cristo crucificado e ressuscitado? As respostas para essas perguntas refletirão
dois estilos de vida, dois caminhos assumidos. O primeiro é aquele da cruz, da
renúncia. O segundo seria o das facilidades, da vida cômoda, descomprometida
com grandes ideais. O caminho da cruz ganha a verdadeira vida porque compreende
a sabedoria de Deus, a lógica por intermédio da qual Ele guia os caminhos da
história humana. E essa sabedoria nos ensina que o segredo de uma vida bem
vivida consiste em ser fiel até a morte aos ideais abraçados, assim como Cristo
o foi. Somente nessa fidelidade, ressuscita-se já aqui para um modo de ver e
viver novos, e nasce-se para a vida eterna. O outro modo de viver é o da
sabedoria desse mundo: vã, fútil, pueril. É a lógica do salvar a pele a todo
custo. Sabedoria que tem medo dos desafios, que capitula diante das pequenas
mortes, incapaz de renunciar para viver de verdade. Quem assim vive, jamais
enxergará e experimentará o Reino. Dois estilos, duas propostas, enfim, dois
caminhos. Mas somente um capaz de conceder a vida em plenitude. O jeito de
sentir, pensar e agir de cada cristão é consequência de um dos caminhos
assumidos por ele. O jeito de viver do cristão, as ocupações de sua mente e de seu
coração revela se, de fato, o cristão segue o seu Mestre e Senhor, crucificando
o homem velho para ressuscitar homem novo. Com o que, afinal, nos ocupamos?
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