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14 de setembro de 2012

Homem tem R$ 12 mil roubados em saidinha bancária

Blog do Val Cabral Saidinha Bancária

Salvador / BA - Um homem foi vítima de uma saidinha bancária na avenida ACM, em Salvador, na tarde desta sexta-feira (14). A vítima, que não teve o nome identificado, havia sacado R$ 12 mil na agência do Banco do Brasil do Shopping Iguatemi e foi roubado por dois homens em uma moto, de acordo com informações da Central de Polícia.

Após o assalto, que aconteceu na frente da empresa de transporte Águia Branca, ao lado da Estação Rodoviária de Salvador, os dois bandidos fugiram no sentido do bairro da Saramandia, ainda segundo a Central.

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que ainda não tem registro da ocorrência, deve ficar responsável pela investigação do assalto, que pode ter sido registrado por câmeras de segurança do entorno da rodoviária, segundo policiais da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM).

“SAIDINHA BANCÁRIA”: RISCOS E CUIDADOS

Nessa modalidade de assalto o bandido observa silenciosamente a vítima escolhida, geralmente através de “olheiros”, de forma a identificar pessoas que façam saques de quantias mais consideráveis e sejam aparentemente mais frágeis, portanto com menor poder de reação. Feita a identificação da vítima a mesma é seguida até algum ponto ermo que permita ao assaltante praticar o delito com menores riscos de ser pego, muitas vezes nas próprias imediações dos estabelecimentos bancários. Geralmente a ação não é feita de forma isolada, agindo os delinqüentes em grupo, fazendo uso de armas e veículos automotores para a consecução de seu desiderato. A ação geralmente é rápida de forma a causar surpresa, fazendo com que o efeito da mesma seja o mais impactante possível, o que dificulta a reação da vítima e a própria identificação dos delinqüentes. Tudo é minuciosamente e covardemente estudado e planejado.

O saldo de tal ação arquitetada é um número cada vez mais crescente de pessoas com traumas físicos e psicológicos, em alguns casos deixando marcas consideráveis e difíceis de superar.

Não se queira afirmar que existem meios eletrônicos e virtuais de se realizar as transações bancárias necessárias nem que o culpado de tudo é o Poder Público por não dar a segurança adequada e esperada. Os bancos, enquanto fornecedores de serviços, devem assim agir, prestando-o de forma qualitativa e segura ao usuário consumidor, o que significa dizer que uma vez os prestando “in locu”, ou seja, na própria agência bancária, deverão sim arcar com a segurança de sua prestação, sob pena de sua responsabilização cível e criminal pelos prejuízos experimentados pelos correntistas.     

A segurança pública deve existir sim, mas isso não exime a obrigação daquele que presta dado serviço ao consumidor de também arcar com esse ônus, sempre visando o melhoramento do serviço prestado o que é um imperativo legal.

As “saidinhas bancárias” ocorrem mais freqüentemente em épocas de pagamentos, ou seja, nos primeiros cinco dias úteis no mês, fim de ano, onde ocorre o pagamento do 13º salário, e datas de comemorações festivas como o Natal e o Ano-novo, dentre outros feriados que são os períodos mais propícios para esse tipo de crime.

A melhor maneira de se tentar evitar a “saidinha bancária” é procurar estar sempre atento ao realizar alguma transação bancária, principalmente saques. Em caso de se perceber algum movimento ou atitude suspeita comunicar imediatamente a segurança do banco e a polícia, buscar a presença de outras pessoas, se possível no interior da própria agência, falar com o segurança da agência, se houver, procurando sempre dar preferência a horários de menor movimentação, portanto mais calmos, evitando, sempre que possível o horário de almoço, ou seja das 11h às 14h. Buscar se certificar de que não está sendo seguido ou observado ao sair da agência. Não usar acessórios que chamem atenção como maletas, bolsas, pastas e envelopes, não fazer manuseio do dinheiro em público. Em caso de estar acompanhado ou ao telefone, evitar conversas altas que permitam a verificação dos circulantes daquilo que você está a fazer no banco, dentre outras medidas assecuratórias.

Ao certo não se conseguirá evitar 100% os assaltos, todavia a prudência nunca é demais, pois,  se não resolve o problema, pelo menos tenta minimizá-lo de forma a diminuir os riscos e aumentar a segurança.

Assim o consumidor deve ficar atento e exigir seus direitos, buscando inclusive o Judiciário, se for o caso, para ressarcimento dos eventuais prejuízos sofridos. Com essa atitude espera-se que ocorra uma mudança no atendimento hoje feito aos correntistas de forma a lhes proporcionar uma melhor segurança quando de suas idas às agências bancárias, devendo os bancos providenciar a imediata contratação de segurança privada e/ou aumento da segurança atualmente existente, fazendo-se assim respeitar os direitos básicos do consumidor e reduzir os riscos atualmente existentes.

Direto do site do jornal "Correio da Bahia,", com contribuição do site "Âmbito Jurídico", acessados em 14 de setembro de 2012.

4 comentários:

  1. Adriano Gonçalves dos Santos17 setembro, 2012

    A Bahia se transformou num paraíso para ladrões, assaltantes, homicidas... na épocade ACM a coisa não era assim tão violenta.
    Pior é que não temos com quem contar!

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  2. ATÉ QUANDO A BAHIA VAI CONVIVER COM UM GOVERNO DO ESTADO, QUE NÃO TEM RESPONSABILIDADE DE AGIR PARA DIMINUIR COM ESSA ONDA HORRÍVEL DE CRIMES QUE SE SUCEDEM SEM QUE HAJA COMBATE DA POLÍCIA? WILSON MONTEIRO

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  3. Pena de morte já pra esses bandidos que se aproveitam das pessoas honestas. Miranda de Freitas

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  4. Val Cabral
    Não dá pra acreditar que este tipo de crime ainda esteja acontecendo aqui na Bahia.
    Luiz Alberto Soares de Souza

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