Em um novo documento enviado a todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, afirma que os depoimentos colhidos no processo confirmam o envolvimento de José Dirceu no esquema do mensalão, ao contrário do que disse a defesa do petista. Gurgel enviou o memorial anteontem numa estratégia silenciosa de rebater os principais pontos levantados pela defesa dos réus no plenário. O advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima havia rebatido, também por meio de memorial, as acusações do procurador. No documento, Oliveira Lima apontou 49 "omissões", incluindo trechos de depoimentos de integrantes do primeiro escalão do governo Dilma. Além de reafirmar o envolvimento de Dirceu, o procurador rebate a tese, também propalada em plenário, de que o dinheiro era para caixa dois de campanha. A Folha teve acesso ao documento. Gurgel menciona uma série de depoimentos em juízo que, segundo ele, "demonstra a procedência da acusação" contra Dirceu. "A prova que sustenta a acusação, notadamente a prova testemunhal, não se resume, como quer a defesa, a elementos probatórios não submetidos ao crivo do contraditório", diz o procurador sobre Dirceu. Entre os depoentes citados no memorial está o deputado cassado e também réu Roberto Jefferson (PTB). Diz Gurgel: "Ao contrário do que afirmou a defesa de José Dirceu, tudo o que Roberto Jefferson declarou em seus depoimentos na fase extrajudicial foi confirmado em juízo --'Excelência, reitero, confirmo, ratifico todas as informações que dei no passado'". Segundo o procurador, a declaração de Jefferson "confere aos depoimentos a mesma eficácia do testemunho judicial, constituindo prova direta dos fatos". Gurgel incluiu ainda depoimentos de Marcos Valério, dos ex-deputados Pedro Corrêa, Virgílio Guimarães, entre outras pessoas. "Muito embora o Ministério Público tenha se referido a depoimentos colhidos na fase de investigação, todos foram confirmados na instrução da ação penal", afirma o procurador. TESE CONTESTADA - Gurgel ainda contesta a tese reafirmada pela defesa dos réus no STF de que o dinheiro foi destinado ao pagamento de contas eleitorais. Segundo ele, os advogados tentaram "desqualificar a acusação". "No entanto, não explicaram por que os acordos e a obtenção do dinheiro foram feitos por intermédio de empresário vinculado a esquema de desvio de dinheiro", afirma Gurgel. "E, também, por que procedeu-se à distribuição do dinheiro aos beneficiários mediante técnicas próprias de lavagem de capitais". O procurador ainda aproveitou para defender a acusação de formação de quadrilha e justificar o uso de perícias como prova no processo. Também insiste, no caso dos dirigentes do Banco Rural, que eles não comunicaram aos órgãos de controle --Banco Central e Coaf-- a distribuição de dinheiro em espécie a agentes políticos. No memorial, Gurgel diz que houve tentativa de uma "verdadeira cortina de fumaça" no debate sobre desvios no Banco do Brasil. Segundo o procurador, as circunstâncias "absolutamente aleatórias" de algumas votações que envolveram negociações ilícitas não terem ocorrido como pretendia o grupo "criminoso" são "irrelevantes para a caracterização do crime". (Folha).
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┌┴─┴─┐-┘─┘ L U L A , DIRCEU... E O PT, TUDO A VER....
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└┐▒▒▒▒▒▒┌┘ PT, O PARTIDO MAIS CORRUPTO DE TODOS OS TEMPOS!
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Por quê os petistas insistem em dizer que não houve mensalão?
ResponderExcluirOnde estão as provas do mensalão do PT? Sem provas sem condenação, isso em qualquer país que tenha um judiciário sério e que não submisso a leis fascistas impostas por uma cartelizada e partidarizada farsa midiática, é claro!
ResponderExcluirPaulo Seboso
Conta a lenda que para a camara dos deputados ser governista, eles recebiam um salario por baixo dos panos do governo, e isto era comando pelo Zé Dirceu.
ResponderExcluirEsta historia foi trazida a publico por um deputado muito Lucido e coerente chamado Roberto Jefferson, que era tenor nas horas vagas e vivia caindo da escada de seu apartamento funcional.
Gutemberg Matos
Essa gente não tem vergonha na cara.
ResponderExcluirHá 7 anos foi revelado o esquema de corrupção do PT que ficaria eternizado como Mensalão.
Em 2005, descobriu-se que o PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo PTista.
Cada deputado ganhava cerca de R$ 30.000 ao mês.
A fatura era paga com DINHEIRO do CONTRIBUINTE, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e por Marcos Valério, um lobista.
Segundo o Ministério Público, o chefe dessa quadrilha, da qual faziam parte 40 ladrões, era José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil.
Dirceu e o resto da quadrilha foram processados e agora estão sendo julgados pelo STF.
Lula, o Chefe do Mensalão, só escapou porque é um vigarista "escorregadio".
MAIS UMA PROVA DE QUE A CRIATURA (Dilma) QUER DISTANCIA DOS MENSALEIROS E DO SEU CRIADOR (Lula)
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Empresa de filho de Lula deve R$ 6,1 miilhões
Gamecorp, criada por Lulinha e alvo de polêmicas durante a gestão do ex-presidente, pode quebrar, avalia auditoria
Firma recebeu em 2011 R$ 190 mil por anúncio do BB, negociado após pedido de amigo de Lula, diz um diretor do banco
A Gamecorp surgiu em 2004, recebeu um aporte de R$ 5 milhões da Telemar (hoje Oi). Como a empresa de telefonia tem participação do BNDES, o aporte passou a ser investigado pelo Ministério Público por suspeita de tráfico de influência.
Em 2006, quando a associação com a Telemar tornou-se pública, o então presidente Lula disse à Folha que seu filho era o "Ronaldinho" dos negócios, em alusão ao jogador de futebol, tido como um dos melhores em atividade no Brasil naquela época.
Desde então, a empresa acumulou sucessivos prejuízos. Apesar do lucro de R$ 384 mil no ano passado, as perdas acumuladas chegam a R$ 8,6 milhões.
UM ANO APÓS O ESTOURO DO MENSALÃO, DISCURSO DO MINISTRO Marco Aurelio Melo EM 04/05/2006 AO ASSUMIR A PRESIDENSIA DO STF PELA SENGUNDA VEZ. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ResponderExcluirTREXO DO DISCURSO:
Infelizmente, vivenciamos tempos muito estranhos, em que se tornou lugar-comum falar dos descalabros que, envolvendo a vida pública, infiltraram na população brasileira – composta, na maior parte, de gente ordeira e honesta – um misto de revolta, desprezo e até mesmo repugnância. São tantas e tão deslavadas as mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos que já não se pode cogitar somente de uma crise de valores, senão de um fosso moral e ético que parece dividir o País em dois segmentos estanques – o da corrupção, seduzido pelo projeto de alcançar o poder de uma forma ilimitada e duradoura, e o da grande massa comandada que, apesar do mau exemplo, esforça-se para sobreviver e progredir.