Um estudo inédito, que, pela primeira vez, chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos, mostra que os super-ricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nesta modalidade de conta bancária. O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para chegar a valores considerados pelo autor. O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais. Henry estima que, desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a “riqueza offshore não registrada” para fins de tributação. A riqueza privada offshore representa “um enorme buraco negro na economia mundial”, disse o autor do estudo. Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países como o México, a Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais enviaram recusos a paraísos fiscais. John Christensen, diretor da Tax Justice Network, organização que combate os paraísos fiscais e que encomendou o estudo, afirmou à BBC Brasil que países exportadores de riquezas minerais seguem um padrão. Segundo ele, elites locais vêm sendo abordadas há décadas por bancos, principalmente norte-americanos, para enviarem seus recursos ao exterior. “Instituições como Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan e Citibank vêm oferecendo este serviço. Como o governo americano não compartilha informações tributárias, fica muito difícil para estes países chegar aos donos destas contas e taxar os recursos”, afirma. Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo), os segmentos farmacêutico, de comunicações e de transportes estão entre os que mais remetem recursos para paraísos fiscais. “As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos”, observa Christensen. “No caso do Brasil, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo”. Chistensen diz ainda que no caso do México, da Venezuela e Argentina, tratados bilaterais como o Nafta (tratado de livre comércio EUA-México) e a ação dos bancos americanos fizeram os valores escondidos no exterior subirem vertiginosamente desde os anos 70, embora “este seja um fenômeno de mais de meio século”. O diretor da Tax Justice Network destaca que há enormes recursos de países africanos em contas offshore. (Agência Brasil, Risomar Lima).
Enquanto isso, morre, a cada segundo, um ser humano nas filas dos hospitais públicos.
ResponderExcluirAmigo Val Cabral, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo.
ResponderExcluirSandro Santos
O governo da situação ou seja o PT deve ter a brasilidade, a nacionalidade, a honradez, a vergonha na cara e ir lá nesses paraísos fiscais e recuperar todo o dinheiro desviado do cofre público brasileiro na mão grande, na maior desfaçatez.
ResponderExcluirClaro que a maior parte destas fortunas pertencem a politicos com ficha suja como esse corrupto do Geraldo Simões... Luciano Bandeira
ResponderExcluirDEPOIS DO LULA... NÃO DUVIDO DE MAIS NADA...
ResponderExcluirAS CRIANCINHAS NÃO QUEREM MAIS SABER DE ESCOLA,
POIS DIZEM QUE QUEREM SER PRESIDENTES!
E SE ESCOLARIZAREM... PODE "ATRAPALHAR"!. BRUNO BARRETO
NESSA LISTA TEM POLITICOS, PASTORES, EMPREITEIROS, FUNDAÇÕES, ORGS... SÓ TEM "GENTE BOA"!
ResponderExcluirNILSON CARVALHO
O Brasil, nação, deveria requisitar a todos os "paraísos" o nome e endereço desses brasileiros... Taxá-los em 100% do montante depositado lá... Porque nós, /O/T/Á/R/I/O/S/, quando viajamos, se trouxermos mais que US$500, pagamos entrev 60 e 100% de imposto... Nós somos uns /M/E/R/D/A/S...
ResponderExcluirJoão Pedro Vieira
Depois das eleições para prefeitos 2012, talvez os politicos brasileiros cheguem à serem os primeiros que mais depositam clandestinamente nas ilhas dos paraisos fiscais o que roubam no Brasil, não é pouco. Fernando Góes
ResponderExcluirQuanto desse dinheiro é sobra do lucro dos mais ricos que pagam muito menos impostos em relação aos mais pobres, que por via de regras são seus funcionários, que juntos mesmo que sejam 1.000,00, 3.000,00, 5.000,00 não receberão em toda suas vidas ativas tanto quanto o patrão fatura num ano... José Carlos Conrado
ResponderExcluirGERALDO SIMÕES DEVE ESTAR NESSA RELAÇÃO.
ResponderExcluirJORGE SALES
BANDIDOS NO PUDÊ... É ISSO AI...... PENSE QDO VOTAR... DEPOIS NAO ADIANTA SE ARREPENBDER..... VOTE NULO... NAO VOTO MAIS EM FDP NENHUM... LUCAS
ResponderExcluirIsto é uma vergonha! Como estes caras brasileiros conseguem depositar nada menos que US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais sem serem notados pela Receita Federal e Ministério Público? O Geraldo é fichinha perto deles. E os burros aqui trabalhando como doidos para conseguir...
ResponderExcluirCertamente, a lista é bem longa, mas alguns nomes são conhecidos: Geraldo Simões, por exemplo, que continua solto!.. Orlando Batista de Jesus
ResponderExcluirQue dêem os nomes dos bois dos brasileiros malandros e ladrões. Brasil É um país de politicos (Geraldo e Juçara) e seus respectivos familiares (Thiago Feitosa) de todos graus corruptos que lesam os cofres públicos e os indústriais e comerciantes que corrompe a todos que interessa a eles.
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