Os conhecimentos de matemática e português de um aluno no 9º ano do ensino fundamental (antigo ginásio) em colégio particular são maiores que os de estudantes do ensino médio (ex-colegial) em escola pública. É o que demonstram os dados da Prova Brasil de 2011, cujos dados foram divulgados na terça-feira (14) pelo MEC (Ministério da Educação). Um aluno da rede privada sai dos anos finais do ensino fundamental (9º ano) com pontuação 298,42 em matemática enquanto um aluno da rede pública termina o ensino médio com conhecimento de 265,38 pontos na escala Saeb, que vai de 0 a 500. Em português acontece o mesmo: na escola particular, o aluno do 9º ano tem proficiência de 282,25. Já o estudante da rede pública alcança ao final do ensino médio com 261,38 em português. DIFERENÇA SOCIOECONÔMICA - A nota na Prova Brasil é "fortemente dependente do nível socioeconômico", segundo Romualdo Portela de Oliveira, professor e pesquisador da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). Se o estudante vem de uma família com mais dinheiro, ele tem mais acesso a bens culturais que um aluno pobre. É como se aluno da escola privada saísse com 50m de vantagem numa corrida de 100m, exemplifica a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, fazendo, como ela mesma diz uma "simplificação tremenda". Segundo ela, se essa diferença for retirada, "a escola privada acrescentaria pouco". Por isso, o Estado precisaria "dar mais para quem tem menos" na visão de Priscila. A Prova Brasil é aplicada de dois em dois anos em praticamente todas as escolas públicas e em algumas escolas particulares para medir o nível de conhecimento dos alunos. Juntamente com a taxa de aprovação, a nota dessa prova compõe o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), também calculado a cada dois anos. PIOR QUE O DEMONSTRADO - Por causa da importância do componente socioeconômico, Portela de Oliveira analisa que "o resultado educacional [do Ideb 2011] é pior que o crescimento demonstrado". Segundo ele, uma parte dos crescimentos apresentados é "reflexo do crescimento econômico do pais". Ele também considera importante contextualizar que o fato de existir um índice ajuda na promoção da melhora dele mesmo. Ou seja, a partir do momento em que o Ideb se torna mais conhecido, os diretores e os professores tendem a dar mais atenção à Prova Brasil e à taxa de aprovação (as duas variáveis da nota) e esse movimento já auxilia no aumento das notas. O MEC divulgou o "boletim" da educação brasileira, com dados do Ideb. O resultado, apesar do crescimento em todos os ciclos avaliados, ainda é preocupante pois demonstra que a qualidade do ensino avançou pouco em termos educacionais. As notas dos anos finais (5º-9º anos) do ensino fundamental (4,1) e do ensino médio (3,7) cresceram apenas 0,1. O anos iniciais do ensino fundamental (5,0) manteve o ritmo de crescimento de 0,4 como nas edições anteriores. "Nos anos finais, também superamos a meta. Continua uma trajetória de crescimento consistente, é um resultado bastante significativo, mas não teve a mesma velocidade dos anos iniciais", afirmou o ministro Aloizio Mercadante (Educação) em coletiva de divulgação do Ideb.
Escolas particulares, com mais recursos, podem oferecer uma infra-estrutura melhor. Leia-se aí laboratórios de química, física, biologia, etc. Mais segurança para os alunos. Ah, também orientação vocacional e cursos extracurriculares.
ResponderExcluirAs escolas públicas infelizmente oferecem só o básico do estudo e, muitas vezes, nem isso. Esse fator faz com que a escola não seja levada a sério e, consequentemente, os professores trabalhem desmotivados e, muitas vezes, com medo dos alunos. Muitos alunos ameaçam os professores em sala de aula.
Se os nossos governantes não se preocuparem um pouco mais com a educação, essa situação nunca irá mudar.
A diferença esta como carro nacional e o importado!
ResponderExcluirTudo nesse planeta é grana!
Solange Soares
Professor é professor em qualquer lugar!
ResponderExcluirAgora se ele tem melhores condições de dar um ótima aula, num lugar com material e um sala de aula maravilhosa.. imagine a diferença!!!!!!!!!!!
Gutemberg Matos
Val Cabral, minhas duas filhas e meu filho estudam em uma escola particular, pois o ensino é melhor do que as escola publica que é ensino de péssima qualidade. Maria Helena Dias da Silva
ResponderExcluirNa escola particular é assim pagou passou e na pública quase nunca tem aulas. Pois os diretores normalmente são donos de alguma escola particular. É assim que funciona.
ResponderExcluirA escola particular tem mais previlégios que a publica, umas até têm uniformes pra evitar que os alunos vão com roupas muitos inadequadas, os professores sao formados ou têm mais cursos, são mais seguras e limpas...
ResponderExcluirA escola pública não se responsabiliza pelo que pode acontecer com o seu filho, eles são mais estressados porque os salarios atrazam e os professores nao sao tao bons como os da privada, na escola publica eles nao têm maneiras ao falar com os alunos e ate por vezes batem neles...
Se voce tem condições de por o seu filho numa escola privada meu amigo ou amiga ponha conselho de quem sabe e ja viveu isso.
Antonio Rodrigues de Albuquerque
Meus filhos estudaram em Escola pública e se deram muito bem, sempre tivemos atento a tudo.
ResponderExcluirA escola pública é mais desleixada, aliás é difícil um orgão público que seus funcionários levam a coisa a sério e isso atrapalha.
A escola particular, pelo fato de ser pago pra estudar os obrigam a serem mais responsáveis e atenciosos, por causa da combrança e eventuais processos.
Ambas têm bons professores e maus professores a responsabilidade e as combrança às veze é o diferencial.
No geral o ensino particular se torna melhor.