Se eu fosse um vereador em Itabuna, criaria uma Lei obrigando órgãos públicos municipais a terem crucifixos em suas paredes. Uma imagem revela muito mais que bilhões de palavras! Assim como evangélicos abominam estátuas católicas, existem aqueles que querem proibir o crucifixo em repartições públicas. O crucifixo não representa apenas o sentimento dos cristãos, mas toda uma cultura de identidade do país. Lembremos: o primeiro ato público celebrado no Brasil foi uma Santa Missa, em Cabrália, há quinhentos anos. O Rio de Janeiro se chama São Sebastião do Rio de Janeiro. Nossa capital econômica é São Paulo. O Estado de belas praias é Santa Catarina. Onde se come uma moqueca gostosa é no Espírito Santo. A sétima maravilha do mundo é o Cristo Redentor, que está, justamente, fincado no espaço público. O crucifixo representa os cristãos e o próprio povo brasileiro! Mesmo assim há quem ouse querer proibir o crucifixo em prédios públicos. Esta história de Estado laico a justificar a retirada dos crucifixos dos prédios públicos é balela, no fundo o que querem é colocar a “religião” em guetos, como já foi feito com os judeus no século passado. Vai chegar o dia que antes de sair da Santa Missa o padre vai nos alertar para esconder o crucifixo que se traz no peito, afinal, lá fora, o espaço é público, e onde está o público é vedado à religiosidade. Para algumas poucas pessoas, crucifixo não pode em espaços públicos. Mas, pode a imagem de Che Guevara, pode foto do Lula, da Dilma, pode pirâmide de cristal, foice e martelo, símbolo “nuclear não”, enfim, pode qualquer imagem, menos a religiosa. A permissão do uso de símbolos religiosos nos prédios públicos, demonstra a tolerância de um povo. Na França o absurdo já se instalou. As crianças podem ir à escola com uma camisa “Che Guevara”, mas não podem ostentar sua crença através do crucifixo ou da estrela de Davi, que seja. Na Itália, felizmente, a Justiça reconheceu o direito dos italianos terem crucifixos nas paredes das escolas, ao mesmo tempo, que também reconheceu o direito da França não os ter. A Europa é culturalmente cristã, assim como o Brasil. Por exemplo, a Dinamarca tem uma cruz na bandeira, a Inglaterra e a Grécia igual. Será que temos que pedir para estes países mudarem suas bandeiras em nome de um Estado Laico? Evidente que não, isto é cristofobia, não é neutralidade, é antes porque não gostam do cristianismo e da Igreja. Espero sinceramente, que em Itabuna façamos valer nossa cultura cristã para afirmar a presença dos crucifixos nos espaços públicos com uma identidade natural e cristalina de nossa cultura cristã, e que a doença da cristofobia não se mascare por detrás do falacioso argumento do “Estado laico”, até porque a introdução de nossa Constituição Federal é pedagógica ao invocar a presença de “Deus” sobre todos nós. Que possamos superar o “incômodo” da cruz, que tão somente nos aponta o caminho da honradez e misericórdia.
Já sei o que vc pretende com este projeto e o que há de mensagem nisso: o crucifixo significa "seja o que Deus quiser" devido aos péssimos serviços prestados por algumas entidades públicas, heheheh...
ResponderExcluirA verdade é que eventualmente os que dirigem o local público optam pelas imagens, sendo referência a crença das pessoas do local apenas, não a determinação do Estado. Flávio Lopes
ResponderExcluirEsse projeto servirá para oficializar e enaltecer o catolicismo e serem abençoados nas maracutaias... com todo o respeito é uma blasfêmia contra a religiosidade a crença e a fé.
ResponderExcluirKleber Gonçalves
A Constituição Federal afirma que a República Federativa do Brasil é um pais laico, porém, logo na parte final do preâmbulo tem a seguinte frase: "(...) promulgamos, SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil".
ResponderExcluirSe a lei maior da nação invoca o ente inspirador da maioria das religiões, seria um contra-senso afirmar que o Brasil é um país laico.
Noélia Vieira dos Santos
Os petistas preferem a foto do Lula e do Wagner.
ResponderExcluirHermens Costa da Silva
No passado o Brasil era um país cuja religião oficial era a católica. Muitos de nossos antepassados eram católicos e a afixação desses símbolos religiosos muitas vezes eram realizados pelos responsáveis administrativos dos locais públicos. Por exemplo, o diretor da escola era católico, colocava-se uma cruz nas salas de aula. O delegado de polícia era católico, colocava-se uma cruz na delegacia. O Juiz de Direito era católico, colocava-se uma cruz no fórum. Meu pai por exemplo, para poder retirar o diploma de grupo escolar, na decada de 40, precisou se converter pro catolicismo, senão não poderia se formar. Pois é, coisas desse tipo aconteciam.
ResponderExcluirÉ verdade que em alguns lugares, pela tradição do local os símbolos devem ser mantidos, sob pena de descaracterização do patrimônio histórico e cultural, como o Patio do Colégio, cujo predio da missão jejuita que fundou São Paulo é hoje um museu público. Outros exemplos poderiam ser o das Santas Casas, uma vez que a origem da instituição é ligada à religião cristã católica.
Na verdade é um costume que ficou e não foi mudado. A meu ver, de uma forma geral, se me questionassem, esta correta a decisão de se retirar crucifixos ou outros simbolos religiosos, salvo situações personalíssimas, de prédios públicos que já mencionei. Pessoalmente não ligo pra isso,até porque nem sou cristão, mas se você se sente incomodado, lute por seus direitos.
Edmilson Marques de Oliveira
Sempre que eu entro em algum prédio público (escola, hospital, delegacia...) sempre vejo um crucifixo. E acho que isso é muito legal, pois incentiva a busca da fé e a consolida. Onde háfé, há fluídos bons!!!!
ResponderExcluirLuiz Alberto Borges da Silva