Domingo é um dia para ser celebrado, eis que, por ser dia de descanso do trabalho, temos mais tempo para AGARDECER AO DEUS DA VIDA por seu interesse por nós que nada fazemos para merecer tão grande dádiva. Voltando nossa atenção para o evangelho de hoje, conhecido como "a multiplicação dos pães", episódio em que Jesus sacia a fome daqueles que o seguiam, fazendo com que estes queiram aclamá-lo rei. Mas é esse mesmo povo que hesita e muda. Não se manifesta quando Jesus é preso. Perdeu as ilusões. A sua confiança precisava de segurança e de impressão de força. Assim reage a maioria de nós, ditos crentes, diante do sofrimento natural à vida humana: Perdemos a fé, nos distanciamos de Deus. E isso ocorre porque, de fato, não o conhecemos. Aproveitemos esse domingo, parada para o descanso e contemplação do nosso ser diante do nosso Criador para pedir-Lhe: QUE EU VOS CONHEÇA SENHOR, E ME CONHEÇA A MIM MESMO! - Dia Litúrgico: Domingo XVII (B) do Tempo Comum. EVANGELHO (Jn 6,1-15): Naquele tempo Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, ou seja, de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, vendo os sinais que ele fazia a favor dos doentes. Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que vinha a ele, Jesus disse a Filipe: «Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?». Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: «Nem duzentos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um». Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: «Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que é isso para tanta gente?». Jesus disse: «Fazei as pessoas sentar-se». Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Depois que se fartaram, disse aos discípulos: «Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!». Eles juntaram e encheram doze cestos, com os pedaços que sobraram dos cinco pães de cevada que comeram. À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: «Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo». Quando Jesus percebeu que queriam levá-lo para proclamá-lo rei, novamente se retirou sozinho para a montanha. COMENTÁRIO: Rev. D. Pere CALMELL i Turet (Barcelona, Espanha). UMA GRANDE MULTIDÃO O SEGUIA - Hoje, podemos contemplar como se forja no nosso interior tanto o amor humano como o amor sobrenatural, já que temos um mesmo coração para amar a Deus e aos outros. Geralmente, o amor vai abrindo passo no coração humano quando se descobre o atrativo do outro: sua simpatia, sua bondade. É o caso do «rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes» (Jn 6,9). Dá a Jesus tudo o que leva, os pães e os peixes, porque se deixou conquistar pelo atrativo de Jesus. - Descobri o atrativo do Senhor? A continuação, o enamoramento, fruto de sentir-se correspondido. Disse que «muita gente o seguia porque viam os sinais que ele realizava nos enfermos» (Jn 6,2). Jesus os escutava, os obedecia, porque sabia o que eles necessitavam. Jesus Cristo sente um poderoso atrativo por mim e quer minha realização humana e espiritual. Ama-me tal como sou, com minhas misérias, porque peço perdão e, com sua ajuda, continuo esforçando-me. «Jesus percebendo que tentavam vir tomá-lo pela força para proclamá-lo rei, fugiu novamente ao monte Ele só» (Jn 6,15). E lhes dirá no dia seguinte: «Em verdade, em verdade vos digo: vós me buscais, não porque hás visto sinais, e sim porque hás comido dos pães e vos hás saciado» (Jn 6,26). Santo Agustinho escreve: «Quantos há que procuram Jesus, guiados somente por interesses temporais! (...) apenas se procura a Jesus por Jesus». A plenitude do amor é o amor de doação; quando se quer o bem do ser amado, sem esperar nada em troca, mesmo que seja ao preço do sacrifício pessoal. Hoje, eu posso lhe dizer: «Senhor, que nos fazes participar do milagre da Eucaristia: pedimos que não te escondas, que vivas conosco, que te vejamos, que te toquemos, que te sintamos, que queiramos estar sempre ao teu lado, que sejas o Rei de nossas vidas e de nossos trabalhos» (São Josémaria, por Rita de Cássia Arcanjo dos Santos).
REZAR FAZ BEM AO CORAÇÃO, A MENTE E AJUDA A GENTE A VIGIAR!
ResponderExcluirHILDETE FONSECA
Gosto da diversificação deste seu blog.
ResponderExcluirÉ necessário que a mídia se envolva mais nessa necessidade das pessoas estarem mais sintonizada com Deus.
Postagens com esta premissa, são interessantíssimas e talvez vc não perceba o bem que faz!
Cícero Conrado de Magalhães