As acusações contra Simões pelo TCU são de fazer inveja ao também deputado, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Salin Maluf. Nos últimos meses, uma grande nuvem negra anda pairando sobre a cabeça do deputado federal e ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões. É como se todas as maldades que o político realizou com aliados e não-aliados estivesse sob o efeito bumerangue. As últimas vitimas das maldades de Simões, ao menos que eu tenha conhecimento, foram a professora Miralva Moitinho, atual presidente do PT itabunense e ex-diretora da Direc 7 – que sofreu fritura até ser exonerada e teve a sua gestão à frente do órgão investigada por uma sindicância, e o jornalista Ricardo Ribeiro. Profissional exemplar e de um caráter ímpar, Ricardo prestava serviços para uma empresa privada de mineração e foi sumariamente demito a pedido do “todo poderoso” deputado. Isso, porque o mesmo não gostou do que o rapaz escreveu em um site de notícias. Depois dessas maldades, Geraldo começou a viver seu inferno astral. Um “grupo” ligado ao parlamentar adquiriu a rádio Difusora, líder isolada da programação AM e que era de propriedade do ex-prefeito Fernando Gomes, até então adversário quase mortal do parlamentar, pela “bagatela” de R$ 3,5 milhões, segundo a imprensa local. Depois da troca de comando, o Ibope da emissora despencou e nem mesmo a competência do diretor de programação J. Pimentel consegue frear a queda o que era para ser uma poderosa arma de campanha e política, não vai passar de mais um bem patrimonial para o “grupo” do deputado. Sua esposa e pré-candidata a prefeita da cidade, amarga uma rejeição do tamanho do Alto da Lua, e até o momento não conseguiu atrair nenhum partido de expressão e muito menos um nome de peso para a composição de vice-prefeito. Pelo visto, vai disputar com o candidato do PCB, Pedro Heliodoro, quem vai ficar com a lanterna na mão. Como diz o ditado, “urubu quando está de azar, o de cima suja o de baixo”. O deputado teve seu nome citado em gravações de conversas entre familiares do também parlamentar João Carlos Barcelar, sobre venda de emendas parlamentares do Orçamento da União. O fato ganhou repercussão nacional e o deputado deve ser investigado pelo Conselho de Ética da Câmara Federal. Como inferno pouco é bobagem, o nobre deputado consta na Lista dos Políticos Fichas Sujas, que foi divulgada semana passada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As acusações contra Simões pelo TCU são de fazer inveja ao também deputado, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Salin Maluf. Como cantou Vandré nos tempos da Ditadura, “madeira de dar em doido vai descer até quebrar. É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”. (Cláudio Rodrigues é empresário-claudiorodrigues10@yahoo.com.br).
Não vejo nenhuma diferença entre Geraldo Simões e Paulo Maluf.
ResponderExcluirConsidero ambos tão bandidos quanto todos que a imprensa denuncia como maiores bandidos da história deste país.
Sandro Santos
Perfeito e profudamente verdadeiro o contexto desta postagem. Mostra que o nobre jornalista está atenado com os fatos.
ResponderExcluirGosto de ler artigos sensatos, imparciais e fundamentados nos acontecimentos reais.
Nelson Novais
JUSTIÇA NÃO CONTA;
ResponderExcluirPOLÍCIA NÃO CONTA;
TCU NÃO CONTA;
TCE NÃO CONTA;
TCM NÃO CONTA... POIS SE CONTASSEM, GERALDO SIMÕES ESTARIA PROCESSADO, CONDENADO E PRESO HÁ MAIS DE 20 ANOS.
PAULO SÉRGIO VIEIRA DE OLIVEIRA
Geraldo e Fernando nunca foram inimigos... simplesmente simulavam essa situação, para criar seus exércitos de subalternos.
ResponderExcluirEsta verdade nunca deve ser esquecida, para que saibamos quem é quem na política de Itabuna. E evitarmos os camaleões e corruptos.
Claudinho, vc é o cara!
ResponderExcluirNunes