O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis (foto) quer mostrar para o mundo o potencial da ciência no país. Esse é um do objetivos citados por ele durante apresentação feita na última terça-feira (4) sobre o projeto Walk Again, nas comemorações dos 70 anos da revista Seleções no Brasil. Nicolelis, um dos 20 maiores cientistas do mundo segundo a revista Scientific American, pretende alcançar essa meta durante a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, ele está envolvido no projeto que pode devolver os movimentos a pacientes tetraplégicos e paraplégicos. "Quando a seleção brasileira for jogar pela primeira vez na Copa de 2014, uma criança, até então tetraplégica, vai entrar no campo e poderá ser a responsável pelo pontapé inicial dos jogos", explicou o neurocientista. Para atingir essa meta, Nicolelis conta com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Duke, nos EUA, além da ajuda do Instituto de Neurociências em Natal, dirigido por ele. Nesses locais, diversas experiências são feitas com macacos e com um corpo artificial. Elas mostram como a robótica pode ser uma grande aliada de pessoas com deficiência física em busca de movimentos até então impossíveis. Durante a palestra, Nicolelis mostrou vídeos dos estudos feitos nos Estados Unidos, em que uma macaca treinada para jogar videogame com joystick conseguia mover as coisas na tela do computador mesmo sem o controle, apenas com o pensamento. Isso é possível graças a um braço robótico, que recebe as ordens do cérebro da macaca e as coloca em prática. Além disso, essa é a prova que a macaca se acostumou e aprendeu a controlar esse terceiro braço. Outro vídeo mostrou como um robô que estava em Tóquio, no Japão, se movimentava a partir do pensamento de uma macaca que estava nos Estados Unidos. Segundo Nicolelis, isso é possível porque o cérebro consegue prever o futuro. Ele sempre sabe qual movimento o corpo vai fazer cinco segundo antes da execução. Assim, o cérebro pode mandar o sinal para os músculos e realizar o movimento. Todos esses experimentos colaboram para a construção de um exoesqueleto robótico, um corpo virtual, capaz de devolver os movimentos aos paraplégicos e tetraplégicos, o que poderá ser demonstrado durante a Copa do Mundo. Por isso, essas experimentações estão começando a ser implantadas nos humanos. Se uma pessoa paralisada conseguir dar o primeiro chute da Copa do Mundo, Nicolelis acredita que vai provar para o mundo algo muito importante. “O pontapé feito com uma perna robótica será capaz de mostrar que o Brasil é mais do que o país do futebol”, diz Nicolelis. (Ângela Góes).
Edir Macedo tá sempre falando sobre este assunto.
ResponderExcluirO problema é que ele faz isso para ganhar mais dinheiro dos bestas e assim mostrar seu potencial de enriquecimento súbito.
Miranda Gonçalves
Acredito que esse proposta é maisuma maneira de tentar aparecer e se mostrar como "salvador da pátria"... o Brasil só tem mostrado seu potencial de "país piada de mal gosto"!
ResponderExcluirJuscelino Pires de Oliveira
O problema é que um bilionésimo de segundo dos japoneses, é uma distância que a gente nem consegue imaginar de tão grande, se comparado a nossa deficiência de criações, disciplina, moral,caráter... Otávio Borges
ResponderExcluirO brasileiro ainda não sabe nada.
ResponderExcluirOu quase nada.
Dá-lhe Miguel!! Não entendo nada do que você diz, mas estou contigo e não abro!!! rsrsrsrsrs.... Daniel Lopes
ResponderExcluirUm dia o Homem aprendeu a bombardear plutônio e a extrair daí grandes quantidades de energia, ( nem importa com que consequências...). Desatou a construir centrais termonucleares para melhor rentabilizar o mercado eléctrico. E hoje, em pleno sec. XXI, ainda há quem pense que a electricidade é aí gerada por processos que têm relação com os átomos de plutónio, quando, no fim de contas, a reacção atómica serve apenas para aquecer a água que põem em movimento uma grande máquina a vapor igual às do início da Revolução Industrial.
ResponderExcluirReinaldo Teixeira
SE MOSTRAR DE VERDADE, VERÁ QUE NÃO TEM NADA A VER!
ResponderExcluirTECNOLOGICAMENTE, O BRASIL É UMA TRIBO INDIGENA!
EDMILSON VIEIRA
O que existe muito neste país, é muita gente fazendo pouco e falando demais.
ResponderExcluirHildete Barbosa