Em junho de 2011 escrevi e enviei para a imprensa regional, jornais, sites, blogs e emissoras de rádios, um artigo intitulado “Em 2012 serão 21 vereadores”. Uma pesquisa de esquina, nada oficial, onde elencamos todos os supostos pré-candidatos a vereadores que concorrerão neste pleito de 2012, em Ilhéus. Esqueci o nome de um pré-candidato intitulado de W. Alves, o barbeiro do povo, proprietário de uma tenda na Avenida Antônio Carlos Magalhães, no bairro do Malhado. Foi coletando informações pelos quatro cantos da cidade que chegamos aos supostos pré-candidatos. Muitos já declarados e outros que a própria comunidade acha que deverão ser candidatos, pois já vislumbram a importância de servir a sociedade, com favores e gentilezas que, inesperadamente, vem sendo perceptível. Neste artigo, claro, meia dúzia de pré-candidatos contestaram a presença dos seus nomes. Porém, nenhum descartou a possibilidade de um dia colocar suas propostas a disposição do eleitorado. Na sua maioria, todos ficaram felizes por serem lembrados por este articulista e, mais felizes ainda, por seus nomes serem citados na mídia eletrônica, em jornais e, principalmente em programas de rádios. Isto deixou muitos revigorados a ponto de distribuírem cópias de tal artigo em vários pontos da cidade. Central de abastecimento, hospitais e até mesmo em cultos evangélicos e movimentos sociais da Igreja Católica Apostólica Romana, sediadas aqui na terra dos fantasmas sulistas. Mas, um fato interessante nos chamou à atenção. Aconteceu logo após o radialista Erivaldo de Jesus Vila Nova, âncora do Programa O Tabuleiro (FM Conquista-em Ilhéus), narrar todo o artigo ao vivo e, nominalmente citar os suposto pré-candidatos a vereadores. Vila Nova citava bem devagar todos os nomes e, os ouvintes (alguns dos pré-candidatos), atentos ficavam com os ouvidos bem arreganhados, na expectativa para analise posterior das possibilidades ou não Da repercussão. Alguns nomes fortes politicamente, mas, muitos nomes bizarros e, teoricamente com chances bem próximo de zero. Uma obreira da Assembleia de Deus ouvindo o programa O Tabuleiro, percebeu que o radialista não citara o nome de um seu irmão de fé que se dizia ser pré-candidato a vereador. A irmã de igreja ficou preocupada e imediatamente ligou para o cidadão. “Dabliu, meu irmão, Elias Reis e Vila Nova não citaram seu nome. Será que eles não estão te boicotando, querendo te eliminar da política”? Interrogou a obreira. Do outro lado da linha, Dabliu respondeu: “Irmã, precisamos orar mais e hoje mesmo levarei este assunto ao meu pastor Jailson e, isso vai acontecer no culto para que todos ouçam”, finalizou Dabliu, que ficou o dia todo em estado de choque, preocupadíssimo com a lista “oficial” de Elias e Vila. Assim aconteceu. Às 19h do mesmo dia, Dabliu aproveitou o salão cheio e pediu um espaço ao reverendo: “Meus irmãos, minhas irmãs, a Paz de Cristo esteja com todos. Neste momento quero pedir a todos uma verdadeira corrente em favor do meu nome e da minha candidatura. Todos vocês sabem que sou pré-candidato a vereador e, infelizmente o senhor Elias Reis e Vila Nova deixaram de incluir o meu nome na lista oficial deles. Isso não poderia ter acontecido. Ainda esta semana irei procurar o senhor Elias Reis para acrescentar meu nome na lista e assim, fará justiça, em nome de Deus”, relatou Dabliu, diante de todos e do altar. Depois de muita procura finalmente Dabliu conseguiu localizar este articulista e, narrou os fatos acima, solicitando encarecidamente, por favor, que colocasse o seu nome na lista, pois a Assembleia continuava numa corrente forte pelo deferimento e quiçá, uma noite de louvor por esta vitória. Após ouvir atentamente e surpreendido com a história, expliquei que a tal listagem não era oficial, apenas especulação e o fato de Vila Nova não citar seu nome, foi uma omissão natural no artigo. Que ele não ficasse preocupado, pois com certeza na próxima lista o seu nome não seria esquecido e certamente Vila Nova ainda faria uma menção ao fato. Dabliu ficou felicíssimo e se mostrou ainda mais confiante para o pleito. Hoje, um ano depois, Wabliu não mais é pré-candidato. Desistiu para apoiar o seu colega, o líder comunitário, bizarramente apelidado de JEGUE. Jegue vem aí!
A gente nunca deve esquecer de um determinado radialista que bradava o seguinte bordão: "anote o nome dele, o partido a que pertence e dê o troco nas urnas"!!!
ResponderExcluirLEMBRAM?