Como previsto, foram pífios os resultados da Rio+20. Natural, pois os movimentos ambientais patinam, há anos, nas tentativas de recuperar o protagonismo perdido frente à necessidade do desenvolvimento num mundo cheio de crises econômicas. Mais uma vez: na Eco 92 o conceito do Desenvolvimento Sustentável foi o grande avanço, por representar a abordagem simultânea de duas vertentes essenciais para a humanidade (desenvolvimentismo + ambientalismo). Já a Rio+20 manifestou duas outras questões consolidadas ao longo das últimas duas décadas: a força destruidora das crises econômicas e a fragilidade ideológica do “movimento verde”. O princípio da sustentabilidade no desenvolvimento estabelece um cenário onde os países ditos ascendentes estão melhores posicionados frente aos desafios contemporâneos do crescimento econômico – desde que estejam dispostos a não confundir “sustentado” com “imaculado” no quesito utilização dos recursos naturais. Amparado ideológica e financeiramente, no chamado Primeiro Mundo, o radicalismo verde vai metamorfoseando num esforço reacionário voltado abertamente para obstaculizar as oportunidades de crescimento dos países em desenvolvimento. Este, por exemplo, é o caso da crítica radical aos modelos de geração elétrica, onde a meta passa a ser impedir a expansão da capacidade geradora de países como o Brasil através do veto “fundamentalista” à construção de hidrelétricas na Amazônia. O problema para esse fundamentalismo oportunista é a crise nas economias nacionais de seus financiadores. Com menos verbas, as organizações verdes minguam suas iniciativas, desnuda-se o radicalismo de ocasião (não sem motivo ascende o “nudismo militante” – este privilegiando belos corpos femininos). Enquanto mamilos são expostos à larga, para gáudio da visão machista, as bandeiras naturalistas encolhem-se ao seio de concepções típicas do medievo, como a condenação ao consumo. Enfim, esta é a hora e a vez de serem investidos esforços reais na construção do desenvolvimento sustentável no mundo – ou seja: esta é a hora e a vez do Brasil.
Mais uma vez o Brasil perdeu uma excelente oportunidade de se firmar como a maior potencia ecologica do planeta e de se estabelecer como o maior defensor da natureza.
ResponderExcluirSe debateu bastante, mas se fez muito pouco.
Kleber Barreto
No Brasil, a história dos biocombustíveis e a prática de reciclagem são por motivos econômicos antes de ambientais. Mas estão evoluindo bem rapido e devem ter resultados a curto prazo.
ResponderExcluirO desenvolvimento sustentável é utópico, pois é impossível ele coexistir com o sistema capitalista.
A Amazônia, como floresta tropical, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Todos os elementos (clima, solo, fauna e flora) estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como principal. Durante muito tempo, atribuiu-se à Amazônia o papel de “pulmão do mundo”. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. Mas, devido às alterações climáticas que causa no planeta, a Floresta Amazônica vem sendo chamada como o condicionador de ar do mundo”. A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial.
ResponderExcluirWellington Monteiro de Souza
Não acredito em nenhuma mudança que parta de debates promovidos pelos governantes. Todos eles só buscam o que lhes convém. Mônica Saboia
ResponderExcluirRio 20
ResponderExcluirRio 40
Rio 60
Rio 80
Rio 100 nada que nos possam teresperança de um mundo melhor!
Val Cabral
ResponderExcluirNa minha humilde visão, a maior importancia desta Cinferência internacional, é os gringos virem passar uns dias no Brasil, curti uma praia, pegar um sol, fazer um turismo sexual dentre outros fatores "importanstissimos" como estes que descrevi....
Antonio Fernandes
O crescimento da civilização é algo maligno, que está a destruir o ecossistema global Muitos estudiosos têm descrito a espécie humana como uma doença planetária, muito semelhante ao câncer. Guilherme Santos
ResponderExcluirO discurso dos ambientalistas é contraditório.
ResponderExcluirAlguns defendem um absurdo, a distribuição de riqueza para os mais pobres.
Como seria possível distribuir riqueza e renda aos mais pobres sem gerar mais consumo e mais LIXO?
A única forma de impedir a DESTRUIÇÃO do Planeta, o crescimento do lixo e COLAPSO mundial da NATUREZA, com a conseqüente destruição de TODOS "afogados" em poluição e em LIXO, é impedir o crescimento populacional dos miseráveis, e quanto aos que já nasceram, temos que IMPEDIR que eles CONSUMAM!!!!
A ÚNICA forma de IMPEDIR que eles CONSUMAM é mantendo eles em PERMANENTE ESTADO DE MISÉRIA ABSOLUTA!!!!
Se chegar dinheiro na mão deles, eles consumirão e GERARÃO LIXO cerca de umas 20 à 30 vezes mais do que existe hoje, Destruindo e Degradando a Natureza em uma velocidade jamais vista até então.
O mundo se tornaria um gigantesco HAITI.
Malthus já previa no século XIX o fim do mundo pelo excesso de população e pela escassez crescente de água, comida e de recursos naturais (ele só não previu a poluição e o Lixo).
Tudo neste mundo não ocorre por acaso - a natureza esta ai p ajudar a vida das pessoas e nem sempre o homem faz sua parte e quem acaba sofrendo é a natureza. O que mais chateia é ver isso acontecendo ano apos ano e quem diz que corrigimos os maltratos feitos? Lembre-se do tratado de KIOTO e o fiasco que aconteceu 10 anos depois Copenhague. Aqui se faz, aqui se paga.
ResponderExcluirninguém está preocuapdo com isso aqui na Bahia.
ResponderExcluirNelson Bastos
Acho que isso não vai darem nada.
ResponderExcluirNues
Nós seríamos verdadeiramente felizes só de ter a comum ligação com o verde das matas, e não tivessemos a insanidade de declarar guerra contra o verde.O ser humano estará correndo atrás de coisas que nem sabe explicar. O que estamos querendo? Somos o topo da cadeia alimentar, mas somos também assim como todos os seres desde uma simples célula até os grandes animais. Fazemos e compartilhamos de um mesmo espaço. E o mais horrível é ver que somos os únicos que pode mudar isso, os outros seres só ficam na expectativa de sair vivos das queimadas ou dos rios que secam... O triste é ver tanto sofrimento e o homem numa busca desesperada pelo fim dos tempos.
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