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3 de junho de 2012

O BRASIL, DEFINITIVAMENTE, NÃO É UM PAÍS SÉRIO

A velocidade que a população brasileira tem disponível para modernizar-se é proporcional ao grau de liberalismo que ela consegue atingir. O poder no Brasil está em função, única e exclusivamente, de um capitalismo de estado baseado em reservas de mercado, cuja operação é feita por partidos políticos aboletados em ministérios que funcionam como gerenciadores da reserva,protegendo o negócio da concorrência através da burocracia. Entre os negócios defendidos está a venda de burocracia pura e simplesmente. Outros são energia, programas habitacionais, transporte, agricultura (esta colide com o pessoal que produz sozinho, apesar do estado; o presente post), para exemplificar filões de negócios em que o estado deveria atuar de outra maneira. Tudo está reservado ao estado e disponível para comércio. Estes fatos são antigos como Cabral, o Pedro Álvares. Saída: a curto prazo a desobrigatoriedade do voto; a longo: educação. Nenhuma das duas soluções irá acontecer. Porque ou é isso ou é o estado na maneira como está implementado hoje. Mudar este quadro é tarefa para um estadista de primeiríssima linha. Há nove anos houve um cruzamento desse modelo com o PT. Em nome do “povo”, da “justiça” e conceitos igualmente nobres entranhou esse modelo sem nenhuma cerimônia, sem nenhuma crítica, sem nenhuma modificação, para atender aos anseios de poder do seu líder. É um partido que nunca teve modelo administrativo. Só retórica; e agressiva. O resultado é essa maçaroca monárquica. Nenhum estado sério sobrevive a 8 ministros de estado, figuras do primeiro escalão, detalhe óbvio, importantíssimas para o funcionamento do estado, detalhe mais óbvio ainda, caídos por fortes evidências de corrupção. E continuamos assim. Banalizou. Se cair o resto do ministério, nada de mais sério acontece. Ensaio de uma explicação: a população brasileira é descolada do estado. São objetos estanques de uma sociedade cindida. Um só precisa do outro de quatro em quatro anos. O outro… cumpre suas obrigações, vira as costas e vai tratar da vida. Não lembram em quem votou para deputado? E daí? Este é um fenômeno. Quem deveria se preocupar com este descaso era o estado. Mas isso afeta os negócios? Não. Então; qual é o problema?

3 comentários:

  1. Amigo Val Cabral
    para mim, esta estória de dizer que “a culpa é das autoridades”... é bobagem! a culpa é de quem vota para que determinada pessoa se torne uma autoridade! afinal, o único poder que o povo tem na democracia é eleger uma ou outra pessoa… claro que todos podemos nos enganar, mas que povo é esse que se engana faz taaantos anos? quem é eleito pra prefeito, vereador, deputado, senador, governador, presidente, e não defende (literalmente) a vida do povo, não tem que ganhar nem um voto a mais na próxima eleição... e no entanto, é sempre a mesma cambada que, eleita, define os rumos de nossas cidades, de nosso país... enriquecendo a si mesma através do voto de um povo pobre, sofrido, e que morre quando chove mais forte!
    Washington Reis

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  2. Lula foi longe demais na defesa dos mensaleiros; mais um documento evidencia o ódio cego e o ataque às instituições

    VEJA Online já revelou que o PT tinha redigido um documento estabelecendo aqueles que eram os alvos do partido na CPI do Cachoeira. Os patriotas queriam deixar os bandidos de lado — até porque alguns são aliados, não?, companheiros dos companheiros — para atacar o Judiciário, a Procuradoria-Geral da República e a imprensa. Agora, um novo documento sai das catacumbas: O PT CHEGOU A REDIGIR A REPRESENTAÇÃO CRIMINAL CONTRA ROBERTO GURGEL, PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA. Um dos dois assessores que redigiram o texto trabalha para Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara; o outro, para o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI, que tem como tarefa principal na condução dos trabalhos a isenção. Leiam reportagem de Daniel Pereira e Gabriel Castro.

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  3. "Negócios imobiliários de Jaques Wagner intrigam a Bahia"
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    Após exigir publicamente explicações sobre o patrimônio de Palocci, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), é que se vê obrigado agora a explicar seus negócios imobiliários. Ele mantinha segredo da compra de um apartamento de luxo no Corredor da Vitória, área valorizada de Salvador, mas a confirmou após notícia nesta coluna. O imóvel fica no prédio Victory Tower e Wagner diz ter pago apenas R$ 1,450 milhão.

    Pernas curtas:

    A imobiliária Viva Real vende por R$ 2,1 milhões um apê no Victory Tower semelhante ao que teria custado só R$ 1,450 milhão a Wagner.

    O comprador:

    Para viabilizar compra, Wagner diz ter vendido um apartamento dele na Federação por R$ 900 mil. O comprador foi o assessor Antonio Celso.

    Ás nos negócios:

    Wagner é bom de negócio: sua declaração de bens na eleição de 2010 avaliou em R$ 150 mil o imóvel que ele diz ter vendido por R$ 900 mil.

    Ele merece:

    Após pagar caro pelo imóvel do chefe, Antonio Celso foi indicado por ele, Jaques Wagner, à diretoria da Codeba, a Cia. Docas da Bahia.

    Fonte: Claudio Humberto

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