NEM TODO BOM RADIALISTA PODE SER BOM VEREADOR

Todos acreditaram que o radialista Ricardo Bacelar seria um excelente vereador. Seu estilo instigador e intransigente de denunciar as mazelas na televisão e no rádio, o fizeram notabilizado e detentor de perspectivas excepcionais para se tornar um promissor defensor do povo na Câmara. A expectativa era de que ele logo seria algo mais expressivo que vereador. Quem não se lembra da sua atitude intrépida de sugerir ao povo que anotasse o nome do político medíocre e o nome do partido a que ele pertencia, para dar o troco na urna? Isso fez Ricardo Bacelar obter a maior votação da sua coligação e ele acabou tomando posse como vereador. Passados os primeiros meses do mandato, se percebeu fácil que ele seria tão medíocre quanto todos a quem ele dirigia suas bravatas. E Ricardo Bacelar está acabando seu mandato com histórico constrangedor de dois afastamentos por via judicial; nenhum projeto relevante e achincalhado pela maioria da população como tão ruim quanto os demais vereadores. Decepção talvez seja o vocábulo mais pertinente para demonstrar o que foi e está sendo o mandato de Ricardo Bacelar. Para quem tem ele como referencia de radialista como vereador, é oportuno recordar que bons radialistas foram bons vereadores num passado recente da política itabunense. Tio Eliúde, Pedro Lemos e Orlando Cardoso são menções honrosas e dignas, de excepcionais radialistas que corresponderam à expectativa e exerceram bons mandatos como vereadores de Itabuna.