Estamos em pleno festejos de São João. Nesta época, o nordestino canta, dança e se farta com a boa comida regional como a pamonha, a canjica, o milho verde, bolos etc. Porém, na música, está 
o ponto alto dos festejos, como o forró, o baião, o xaxado. E nessa música que anima, que entusiasma, está a figura inesquecível do saudoso Luiz Gonzaga, que este ano completa o seu centenário de nascimento. Luiz Gonzaga, no seu repouso eterno, deve estar dizendo: “Acorda, povo, que São João chegou!”. Acorda “sanfoneiro macho”, desperta “assum preto”, e vem cantar sob o “luar do Sertão”. A música faz parte dos festejos juninos de forma admirável. E Luiz Gonzaga é o sinônimo de festas juninas. Até hoje, depois de tantos anos falecido, suas encantadoras músicas não deixam de ser ouvidas em todos os lugares onde se comemora o São João. Asa Branca, Feira de Caruaru, São João na Roça, e tantas outras que alegram o viver do povo nordestino nesses dias de junho. O tempo foi passando e as pessoas foram se sucedendo como se sucedem os dias ansiosos que antecedem a alegria dos barracões a arraias. O São João festejado nas ruas da Mangabinha, São Caetano, Alto Maron, Fátima... era o sonho de nossas vidas; ruas enfeitadas, muitas músicas tipicamente juninas, as inesquecíveis quadrilhas e iguarias de festas de São João. Eu tenho uma saudade imensa do São João da minha infância e adolescência. As fogueiras enchiam as ruas, pois não tinha pavimentação. Toda casa tinha uma. Quando restavam só brasas começava a cerimônia dos compadres e comadres. “São João dormiu, São João acordou. Vamos ser compadres que São João mandou”. Aquela felicidade passou, porém, no meu coração a fogueira da saudade continua ardendo sempre.
o ponto alto dos festejos, como o forró, o baião, o xaxado. E nessa música que anima, que entusiasma, está a figura inesquecível do saudoso Luiz Gonzaga, que este ano completa o seu centenário de nascimento. Luiz Gonzaga, no seu repouso eterno, deve estar dizendo: “Acorda, povo, que São João chegou!”. Acorda “sanfoneiro macho”, desperta “assum preto”, e vem cantar sob o “luar do Sertão”. A música faz parte dos festejos juninos de forma admirável. E Luiz Gonzaga é o sinônimo de festas juninas. Até hoje, depois de tantos anos falecido, suas encantadoras músicas não deixam de ser ouvidas em todos os lugares onde se comemora o São João. Asa Branca, Feira de Caruaru, São João na Roça, e tantas outras que alegram o viver do povo nordestino nesses dias de junho. O tempo foi passando e as pessoas foram se sucedendo como se sucedem os dias ansiosos que antecedem a alegria dos barracões a arraias. O São João festejado nas ruas da Mangabinha, São Caetano, Alto Maron, Fátima... era o sonho de nossas vidas; ruas enfeitadas, muitas músicas tipicamente juninas, as inesquecíveis quadrilhas e iguarias de festas de São João. Eu tenho uma saudade imensa do São João da minha infância e adolescência. As fogueiras enchiam as ruas, pois não tinha pavimentação. Toda casa tinha uma. Quando restavam só brasas começava a cerimônia dos compadres e comadres. “São João dormiu, São João acordou. Vamos ser compadres que São João mandou”. Aquela felicidade passou, porém, no meu coração a fogueira da saudade continua ardendo sempre.
Concordo, a gente não brinca mais como antigamente.
ResponderExcluirAs músicas não são mais interessantes e a violência tem feito muito estrago na tradição do São João.
Prefiro ficar em casa.
Realmente, as festas não são iguais como antigamente... tudo ficou pior.
ResponderExcluirMarcelo Gomes
São poucos os lugares que ainda mantém a tradição com quadrilhas e comidas típicas.
ResponderExcluirSão poucos os lugares que ainda mantém a tradição com quadrilhas e comidas típicas.
ResponderExcluirSão poucos os lugares que ainda mantém a tradição com quadrilhas e comidas típicas.
ResponderExcluirAS FESTAS JUNINAS TIVERAM INÍCIO QUANDO NÃO HAVIA LUZ ELÉTRICA. NAS FAZENDAS, PELO DESCAMPADO, ERA MAIS DENSA A ESCURIDÃO E AINDA, NO INVERNO, QUANDO AS NOITES SÃO MAIS FRIAS. PRINCIPALMENTE, A NOITE DE SÃO JOÃO. COMEÇAVAM A PREPARAR A FOGUEIRA, DIAS ANTES DAS FESTAS JUNINAS. A CADA DIA, O PESSOAL, DA ROÇA, FAZIA CRESCER MAIS E MAIS A ALTURA DA FOGUEIRA E, QUANDO A ACENDIAM, FICAVAM À VOLTA DELA, CANTANDO, ACOMPANHADOS PELA VIOLA E DANÇANDO. TORNOU-SE ASSIM, UMA FESTA POPULAR E TIPICAMENTE, BRASILEIRA E, É DESSA FORMA QUE, ATÉ HOJE, OS CAIPIRAS SE "ARRODEIAM" EM VOLTA DAS FOGUEIRAS.
ResponderExcluirCom o advento das tecnologias, da liberdade das pessoas, de certa forma com o aumento do poder aquisitivo, são vários os fatores que contribuiram para distanciar o povo destas festas regionais
ResponderExcluirDizem que a comemoração das festas juninas é igual ao carnaval, mas creio que não. - Orlando Pereira
Vasculhando a Internet me deparei com est preciosidade. So um tanto antigo e talvés por isso gosto de coisas antigas. Lembro-me de quando criança, as festas eram mais bonitas com fogueiras e procissões. Hoje é dificil diferenciar uma festa junina de uma festa de peão boiadeiro; as musicas são sempre as mesma, tem de tudo, só faltam mesmo são as musicas juninas. Não existe mais beleza e nem mesmo as fogueiras são acesas. Lamentável que ninguém mais dá a mínima para as coisas simples da vida. Não é somente as festas juninas que perderam o encanto; onde você escuta cantigas de roda? Antigamente, quando as cidades do interior eram ainda pacatas, as crianças brincavam durante a noite, principalmente no escurecer eram as cantigas de roda e tantas outras brincadeiras inofensivas. A iluminação das ruas de terra eram pecárias, porém traziam mais romantismo e beleza aos corações inocentes das crianças. Hoje tudo estámudado, não existe mais romantismo nem beleza, pois nem mesmo uma noite de luar é capaz de trazer os namorados para contemplá-la em todo o seu esplendor. Aliás, hoje nem se namora, fica-se. Hoje, quando um rapaz e uma moça estão juntos, certamente não estão namorando e sim "ficando". Quando um vai para um lado e a outra vai para outro, simplesmente estão terminando o relacionamento. Tristes tempos em que estamos vivendo; nem mesmo o carnaval tem a beleza de antigamente. Por isso que sempre posso gosto de recordar os tempos passados e plagiando a música do Ataufo Alves: "Eu era feliz e não sabia".
ResponderExcluir