Nestes momentos, que escândalos
ocupam o noticiário, com seis vereadores de Itabuna sendo afastados pela
Justiça, podemos ser tentados a colocar em cheque a validade do sistema
democrático. Quase todos os eleitos compram votos e consequentemente, compram
seus mandatos. No entanto, os desvios de conduta, ao que sinto, não existem
como consequência da democracia. O sistema democrático, especialmente a
liberdade de imprensa, apenas torna públicos os atos desonestos. Impõe-se fazer
um balanço geral de nosso modelo democrático. Será que somente Raimundo Pólvora
pode ser censurado por se locupletar de fichas de exames e consultas médicas,
que ele consegue pra si e seus interesses eleitorais, preterindo quem de fato,
deveria obtê-las? E quem é servido por
ele, nesse processo de desvio de regra no precário sistema de saúde pública,
também não estaria negligenciando e sendo protagonista de malandragem e
corrupção passiva? Há vícios que estão na própria raiz do sistema. O debate não
pode ficar restrito aos políticos. A sociedade civil organizada tem de exigir
participação efetiva na discussão e presença eficaz nas estruturas de poder. A
quebra das artimanhas da corrupção, a superação dos vícios que desnaturam os
fundamentos da democracia, tudo isso só será alcançado através de intensa
mobilização popular. Num grande esforço pela construção da democracia, creio
que um papel relevante cabe às escolas, vistas como instituição que devem estar
a serviço do povo. É imperativo que a instância escolar, em comunhão com a
sociedade, discuta e proponha um projeto para o país. Ao discutir o Brasil, a educação,
ela própria, também tem de ser discutida. Alterada em algumas de suas bases, a educação
ficou mais evoluída para cumprir seu papel político e social. O curso seriado
foi substituído pelo sistema de créditos. Destruiu-se aquele coleguismo que se
forjava na convivência, por vários anos, dos integrantes de uma turma. A turma
tornava-se uma pessoa moral, o que repercutia, favoravelmente, tanto na
personalidade do jovem, quanto na atmosfera social onde essa "pessoa
moral" marcava presença. Discutir a educação e o ensino em geral, discutir
a saúde pública, discutir o modelo econômico, discutir a estrutura partidária,
discutir o sistema eleitoral, discutir o poder do interesse privado e do
dinheiro nas eleições, discutir a Justiça, discutir a intervenção cirúrgica no
nepotismo e no afilhadismo, discutir os tribunais de contas que devem prevenir
a corrupção para terem o direito de sobreviver, corrigir não as consequências
dos males, mas os males na sua origem e na sua força de contaminar o conjunto
social - este é o grande desafio.
, É ASSIM MESMO , E ASSIM NÓS VAMOS SEGUINDO :D
ResponderExcluir, HEHEHE :(
ResponderExcluirÉ ASSIM MESMO , DEPOIS PIORA !
ResponderExcluirDepois de hoje 30/04 (reportagem TV Cabrália – meio-dia), não tem mais retorno as máscara desses vereadores. Segundo o próprio raimundo polvora, (réu confesso) “naquela câmara só tem ladrão…”, foi a única verdade que ele disse durante todo esse tempo que esteve como vereador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAss: Charles Henry
RALAR EM DEMOCRACIA, QUE TAL ESSA NOTÍCIA:
ResponderExcluirVitória da liberdade de expressão — Juiz extingue ação contra pastor Malafaia e deixa claro: ele não foi homofóbico, e a Constituição brasileira não comporta a censura sob nenhum pretexto
O juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus . Na época, Malafaia criticou duramente a parada gay por ter levado à avenida modelos caracterizados como santos católicos em situações homoeróticas. Ao defender que a Igreja Católica recorresse à Justiça contra o deboche.
MEU CARO VAL CABRAL, ESTOU POSTANDO ESSE COMENTÁRIO PORQUE FOI NESTA PÁGINA QUE TOMEI CONHECIMENTO DESSA MATÉRIA. ABRAÇOS.
Há duas espécies de patifes: os que admitem ser e se elegem para vereador em Itabuna... e aqueles que insistem em votar neles!
ResponderExcluirWilson Batista de Souza