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1 de abril de 2012

CRISTO E O RED BULL. OU: MAOMÉ JAMAIS APARECERIA TOMANDO UM ENERGÉTICO

É… Eu adoro esses assuntos que lidam com temas como costumes, tolerância, preconceito etc — e melhor ainda quando eles tocam em temas religiosos. O Conar, vocês já leram, pediu que o Red Bull suspendesse uma propaganda que afirmava que Jesus Cristo tomava o energético. Abaixo, publico um vídeo que está no Youtube. Um outro já foi retirado pela empresa. Caso este também saia, narro a cena. Jesus Cristo está pescando, num barco, em companhia de Pedro e de outro apóstolo. Entediado porque os peixes não aparecem, decide ir embora e sai caminhando sobre as águas. Pedro se espanta: “Como você faz isso?” O que está no barco responde: “É que ele toma Red Bull”. Jesus então desmente: não é nada disso. É só saber pisar onde estão as pedras. Não é uma propaganda feita no Brasil. Ela já tinha ido ao ar na África do Sul e igualmente suspensa. Na Itália, no fim do ano passado, Jesus também foi parar na campanha do Red Bull, como vocês verão, de modo um pouco mais sóbrio. Já falo sobre o assunto. Fiquemos no caso do Brasil. O Conar recebeu mais de 200 reclamações e concluiu que, de fato, a propaganda “fere a respeitabilidade religiosa”. Vamos ver. Cristo é aquele que multiplica os peixes. No comercial, ele não consegue nem pescá-los. Também é o que anda sobre as águas. Não no filminho. Era só um truque. Como ele faz essa revelação quando se fala nos milagres, fica subentendido que os demais também eram só artimanhas. Sim, é uma peça bem-humorada e coisa e tal, mas é desrespeitosa com a crença de milhões de pessoas. Muitos babacas por aí estão criticando a chamada “intolerância dos cristãos”. Que intolerância? Onde? Reclamar ao Conar é um direito de qualquer um — inclusive dos cristãos. Inaceitável seria que o estado censurasse o filme. Não foi o que aconteceu. Tampouco os cristãos ameaçaram sair por aí matando os que foram jocosos com a sua crença. Noto, ademais, que seria até possível fazer a propaganda usando Cristo como tema — acho uma desnecessidade, dada a vastidão de referências disponíveis —, sem, no entanto, ofender elementos da crença. Que fique claro: reclamar é um direito! No limite, os cristãos ofendidos podem simplesmente não tomar a bebida e pronto. (Reinaldo Azevedo).

2 comentários:

  1. Acho isso um sacrilégio...
    Noélia Santos

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  2. TUDO TEM LIMITE. E ESSA PROPAANDA PASSOU DOS LIMITES. NUNCA MAIS VOU COMPRAR RED BULL. E ACHO QUE TODOS QUE SÃO CRISTÃOS DEVEM FAZER O MESMO. FLÁVIO LOPES

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